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Histórico: |
Vapor
dedicado à linha entre o Rio de Janeiro e os portos de Vitória e
Caravelas. Ainda era novo, quando em sua última viagem saiu do Rio de Janeiro
dia 29.08.1890 rumo a Caravelas com escala em Vitória, levando cerca de
60 passageiros e 28 tripulantes além do capitão e grande quantidade
de cargas diversas embarcadas no porto do Rio. |
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![]() Foto da praia de Guaibura da posição do Faria Lemos. |
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Os dados e toda
a história do Faria Lemos foi recuperada pelo pesquisador Ivo Brasil (veja
outras matérias do autor) |
Descrição: |
Depois de dias fazendo excelentes mergulhos com a operadora Atlantes, em Guarapari, resolvemos fazer um mergulho fora do circuito tradicional. Pesquisamos no Site Naufrágios do Brasil alternativas de naufrágios na região: encontramos o que estávamos procurando! |
Contamos com a atenção da equipe Atlantes que nos indicou como chegar ao Faria Lemos. |
Saímos
numa traineira do canal de Guarapari no dia 13/jan/07. O mar estava calmo e em 40 minutos estávamos no ponto de mergulho, 20 minutos depois, os destroços haviam sido localizados e fixada uma bóia para orientar a descida. O naufrágio está posicionado próximo aos recifes entre 8 e 12 metros de profundidade. Os mergulhos foram realizados entre os recifes e a praia. Por estar próximo à praia, a visibilidade não costuma ser das melhores (2 metros). Neste mergulho demos sorte estando a visibilidade entre 8 e 10 metros. | ![]() |
| Descemos pela bóia que estava presa às máquinas do navio que se encontram apoiadas de lado no fundo de areia, aos 10 metros de profundidade. Muito perto estão duas caldeiras: uma íntegra com aproximadamente 3,5 metros de comprimento e a outra desmanchada, com seus trocadores de calor caídos uns por cima dos outros. Atrás das caldeiras encontramos o que nos pareceu ser o condensador. Encontramos também um tijolo de cerâmica normalmente utilizado como revestimento isolando o calor da sala das caldeiras. Próximas ao condensador foram vistas duas peças em formato de prato, com 2 metros de diâmetro, uma por cima da outra. Não identificamos qual seria a função dessas peças. |
O naufrágio está desmantelado, sendo possível ver em toda a sua extensão pedaços de chapas de metal muito finas, parecendo ser o revestimento do casco e peças menores entre as pedras. Foram vistas também diversas peças em formato de barril (1,0 x 0,7 m) posicionadas lado a lado e empilhadas. Agradecemos ao Índio nosso marinheiro e o Hertz, dive master que nos auxiliou. |
A
Descrição do naufrágio acima foi gentilmente cedida pelas
mergulhadoras Jonia Paim e Cristiana Lopes |
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