O
navio está caído sobre estibordo, mantém a proa
e popa ainda em bom estado de conservação, enquanto o
meio do navio está totalmente partido, possivelmente devido a
ação de resgate do motor e outras peças, que não
foram encontradas nos destroços.
A proa, bastante inteira, possui uma projeção para lançamento
de âncora, semelhante a existente em lanchas. Um grande guincho
pode ser visto logo atrás desta peça, dois conveses de
proa já estão unidos pela destruição do
convés superior pelo tempo.
Seguindo-se para a popa, encontramos a entrada do primeiro porão;
dentro dele, são encontrados, ainda arrumados em seus lugares,
cerca de 60 bujões de gás do tipo industrial, que constituíam
parte da carga do navio. Muitos deles ainda vazam e segundo os pescadores
em dias de pouco vento pode-se sentir o cheiro de gás junto à
superfície.
Um pouco mais atrás da estiva do 1º porão está
o mastro de proa, ainda suspenso, com sua escada e estrutura de topo.
Para trás do 1º porão o navio encontra-se desmantelado.
Neste ponto está a cabine de comando, que parece ter sido separada
do resto do casario.
A popa mantém sua integridade apesar de parcialmente enterrada
na areia fina do fundo, pode ser visto o eixo emergindo do casco e o
pé de galinha que sustentava o hélice, que foi retirado.
Uma chapa semi enterrada pode ser o leme, mas não foi possível
confirmar o fato.