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Descoberta |
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![]() Ponta da lança de gragagem |
documentos originais. No dia 02.02.2006 era o fim de mais um mistério a Draguinha tratava-se na verdade da Draga Nº 9. |
Histórico O acidente da Draga Nº 9 No dia 24.06.1961, a Draga Nº 9, de propriedade da Companhia Nacional de Construções Civis e Hidráulicas, partiu, a reboque do navio Icaraí, do porto do Rio de Janeiro com destino a Recife, PE. Segundo os proprietários para a viagem foram providenciadas reformas no casco, sala de caldeiras, máquinas e instalações elétricas. Além disso, foram soldadas pelo lado das janelas placas de ferro. A altura de Vitória, ES. sob mau tempo, partiu-se o cabo de reboque. Não havendo recursos para o reparo o Icaraí comunicou-se com Vitória e pediu auxílio. Um rebocador chegou ao local, passou um cabo de reboque e levou a Draga para o porto onde permaneceu seis dias. |
![]() Sistema de dragagem da primeira metade do século XX. |
No dia 7 de julho de 1961 a Draga
zarpou de Vitória a reboque do rebocador Governador Lacerda até
fora da barra. Aí, o Ceres passou a rebocá-la, com destino
a Recife, PE. No dia 13, cerca das 13:25 horas o mestre da Draga comunicou-se com o rebocador. Aparecerá água no porão de boreste e as bombas funcionavam sem parar. Além disso faltava água para o consumo. No amanhecer do dia 14 a Draga adernou e soçobrou. Foi cortado o cabo de reboque e o Ceres resgatou a guarnição da draga que já abandonara o navio.. |
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Descrição |
Este navio draga está totalmente
emborcado, sua proa é formada por dois cascos, separados por cerca
de 3 metros, por onde passava a estrutura de dragagem. Na proa, ainda
é possível ver a lança de dragagem caída sobre
o casco de boreste, que está totalmente apoiado no fundo.
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![]() A grande roldana, posicionadana ponta do braço de dragagem. |
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![]() Braço de dragagem caído sobre o casco de boreste. |
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Seguindo
em direção a popa encontramos parte do sistema de dragagem.
É possível penetrar sobre o casco, que é amplo e diversos
pontos de luz podem ser vistos entre os destroços. No meio da embarcação
existe o que sobrou da torre do sistema de dragagem. A partir do meio da embarcação, o casco está rompido podendo ser vista a estrutura interna e duas grandes caldeiras apoiadas na areia. A popa totalmente emborcada apresenta roldanas com cabos de aço. Não existe nenhum sistema de propulsão própria. O casco de bombordo está totalmente emborcado e apresenta-se quase intacto, apenas com alguns furos. Poucos destroços são encontrados fora do naufrágio.
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![]() O interior do casco de boreste é amplo e permite uma boa penetração. |
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![]() Proa com o sistema de dragagem |
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