NAUFRÁGIO LÍDICE
 
Histórico
O Iate Lídice deixou o porto do Rio de Janeiro em 09 de outubro de 1952, transportando um carregamento de gasolina, querosene e óleos lubrificantes consignado a empresa The Texas CO. localizada no porto de Vitória, ES.

Na altura de Ponta Negra, RJ. o Iate enfrentou uma forte tempestade e ondas de popa. Quando encontrava-se a 2 milhas da Ilha de Cabo Frio o 1º maquinista percebeu a presença de água na casa de máquinas, não sendo as bombas suficientes para retira-la.
Com o alagamento iminente, o comandante buscou abrigo no porto de Arraial do Cabo, RJ, passando pelo boqueirão e buscando abrigo na enseada do Forno.
Ao chegar a Arraial do Cabo, percebendo o capitão, que o fundo abrira água, mandou ancorar o Iate e buscar estivadores para retirar a carga da embarcação. O trabalho das bombas continuava ineficiente e foi dada a ordem de encalhar o Iate no meio da praia do Forno.

Aos poucos, a água e a areia invadiram os porões e a embarcação que foi dada como perdida, sendo entào sucateada.

 
 

DADOS BÁSICOS

Nome do navio: Lídice

Data do afundamento:10.10.1952

LOCALIZAÇÃO

Local: Arraial do Cabo

UF: RJ.

País: Brasil

Posição: Praia do Forno

Latitude: 22° 57' 57.78" sul

Longitude: 042° 00' 54.83" west

Profund. mínimo: 0 metros

Profund. máximo: 03 metros

MOTIVO DO AFUNDAMENTO: encalhe

DADOS TÉCNICOS
Nacionalidade: Brasileira
Armador: Zuleika Mendes
Comprim.: 23,5 metros Boca: 7,6 metros Calado: 2,3 metros
Deslocamento: 132 toneladas
Tipo de embarcação: Iate
Material do casco: ferro Propulsão: motor diesel

Carga: tambores de gasolina, querosene e óleos lubrificantes.

CONDIÇÕES ATUAIS: desmantelado e enterrado
 

Descrição
Pouca coisa resta do Iate Lídice sobre a areia. No fundo de areia algumas parte das estruturas de apoio da quilha. O bloco do motor e parte da estrutura de transmissão estão semisubmersos. Nas laterais da embarcação ainda pode ser visto, em períodos que a areia é retirada pelo mar, parte do cavername.
 
Bloco do motor diesel,
Fairbanks Morse-diesel 120 HP a 440rpm.
 
O que sobrou dos destroços encalhado na Praia do Forno.