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Histórico |
O vapor
francês Parana da Compagnie des Chargeurs Réunis partiu do
Rio de Janeiro para a Europa
quando nas primeiras horas da manhã do dia 18 e de súbito
sentiu-se a bordo tremendo impacto. O Parana tinha encalhado em um ponto
denominado Affonso na praia da Massambaba, a cerca de 12 milhas a Oeste
da Ilha dos Franceses. | ![]() |
![]() | A
capitânia dos Portos enviou para a Massambaba o rebocador Audaz, mas colhido
pelo sudoeste o Parana continuava preso, o que obrigou os passageiros a desembarcar
em sistema de vai e vêm, passando do navio para terra. As malas postais e parte da carga foram depositadas na praia, sendo impossível salvar o navio que acabou partindo-se e afundando definitivamente no dia 27 de maio de 1892. |
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Fotos das
máquinas do Parana, realizadas com drone e gentilmente cedidas
pelo Leonardo Joaquin
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Descrição |
A única grande estrutura
é a grande máquina a vapor de 3 cilindros a cerca de 100 metros
da arrebentação, como está na posição vertical, com os cilindros
para cima imagina-se que esteja presa ao fundo do navio que permanece enterrrado.
Outra pequena porção de ferros retorcidos está a cerca de
50 metros a esquerda da praia. Já foram descritas caldeiras a 150 metros
da praia, porém uma exploração em 2006 de todo o entorno
das máuinas não detectou nada. |
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Ducto
de vapor na base das máquinas
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Alto
das máquinas a vapor (cilindro de baixa)
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