
Verão
da Lata As
latas continham maconha prensada com mel e glicose, elas flutuaram calmamente
até atingir as praias do litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.
Poucos acreditaram no que estava acontecendo; as latas possuíam um tipo
de maconha com maior teor de THC (princípio ativo da Cannabis).
No popular, se conta que muitas pessoas passavam o dia em pranchas de surf e outros
meios "patrulhando" o litoral a procura das latas e nas bocas de venda
da droga, a pergunta clássica era: "Essa é da lata?". A
expressão Da Lata tornou-se no linguajar carioca sinônimo de
coisa boa, e o termo foi eternizado em música pela cantora Fernanda
Abreu. |
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| O
navio foi confiscado e os tripulantes presos, porém apenas o cozinheiro do navio
permaneceu preso, os outros tripulantes fugiram do país. Apesar da companhia
proprietária alegar que desconhecia a carga e teria o navio arribado no porto
do Rio de Janeiro devido a defeito mecânico, o navio foi confiscado em 1987 permanecendo
por dois anos ancorado no arsenal de marinha. Em junho de 1989 foi levado a leilão
e arrematado por NCZ (Cruzados Novos)$ 470.000, convertidos para o Conselho de
Federal de Entorpecentes. Arrematado inicialmente pelo empresário Henri Bueno
para tornar-se um iate de luxo. Acabou sendo reformado para tornar-se um atuneiro.
Quatro dias antes do naufrágio partiu da Ilha da Conceição em Niterói
para sua primeira viagem de trabalho na região dos lagos. Pouco depois
da meia-noite do dia onze, ainda com os tripulantes dormindo, o atuneiro estava
a 2 milhas ao largo da Ilha de Cabo Frio, chovia e o vento sudoeste soprava forte.
Subitamente, o barco adernou e emborcou, segundo os tripulantes por excesso
de peso, ficando apenas com o casco para fora, onde ficaram agarrados vários
tripulantes. |