...NAUFRÁGIO
do ELENI STATHATOS
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Observação:
o nome do navio aparece escrido com a grafia errada Eleani Stathatos muitas
vezes
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Histórico Este é um dos três naufrágios de navios gregos da mesma linha registrados em Fernando de Noronha os demais são: Themone Stathatos e Maria Stathatos. Segundo Amorim Netto (Fernando de Noronha, notas de viagem de 1930), que ouviu relatos de moradores da ilha de que o comandante do Eleni Stathatos jogou o navio sobre as rochas no sul da ilha de Fernando de Noronha. Após o choque, com dois enormes rombos na proa, navegou para o lado norte da ilha encalhando no Porto de Santo Antônio. |
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Material ferroviário para a Argentina | O
navio estava carregado com material ferroviário para uma estrada
de ferro na Argentina, além de outros valiosos produtos, todos garantidos
com excelente seguro. Permaneceu encalhado e em alguns meses foi abandonado pela tripulação apesar de os porões de popa permaneceram lacrados e conterem um carregamento de máquinas de escrever. Parte das 800 toneladas de carvão foi roubadas. Houve oferecimento em jornais de época e negociações para a compra do casco do navio pelo governo de Pernambuco. Pretendia-se, depois de retirar a carga útil, utilizar seu casco recheado com concreto como forma para um pequeno píer, que segundo os estudos permitiriam a atracação de pequenas alvarengas. |
O autor
do texto, Amorim Netto, esteve na Ilha para avaliar as condições
do casco a fim de formalizar-se a proposta de compra. Finalmente o cargueiro foi realmente arrematado pelo governo Pernambucano pela quantia de 50 Contos de Réis, porém o projeto não foi levado a cabo. O casco terminou de submergir em 1946. |
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A
Foto, tirada do Zepelin que passava sobre Fernando de Noronha,
mostra o navio encalhado na posição que viria a afundar
dentro da Baía de Santo Antônio.
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Descrição A proa do navio está caída sobre o bordo de boreste, logo abaixo da boia de perigo isolado na saída do porto de 12 a 3 metros de profundidade. Na proa, parte do casco está destruido deixando a mostra o escovém de bombordo e parte do escovém de boreste. Existem duas pequenas estivas abertas no convés. Caído ao lado da proa estão o guincho das âncoras, que está afastada do conjunto da proa em cerca de 20 metros. Dois cabeços de amarração e outras ferragens estão junto a proa, que está desviada em cerca de 45º do resto dos destroços. |
Bóia na entrada do Porto de Santo Antônio |
Atrás
da proa seccionada está o restante dos destroços dispostos
perpendicularmente ao costão do fundo da Baía de Santo Antônio. Na primeira parte dos destroços, podemos localizar 6 eixos e rodas de trem, que faziam parte da carga. O casco está parcialmente aberto e caído para fora da embarcação, no centro está à abertura da estiva do porão de proa e nas laterais existem dois grandes cabeços de amarração. À bombordo, já fora do conjunto principal dos destroços, está o mastro de proa. |
Seguindo-se a embarcação
podem ser vistas as três caldeiras ainda alinhadas transversalmente
à embarcação e caídas em pé, duas delas
têm partes das couraças abertas, sendo visível a tubulação
do interior. |
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Convés e escovêm na proa adernada |
Parte do cilindro, pistom e biela da máquina a vapor |
Casa do eixo, após as máquinas |
Hélice reserva |
Leme |
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Apoio
& Agradecimentos: Atlantis | |
Shipwreck WRECK WRAK EPAVE PECIO | |