ORION

Sumário

Histórico

Histórico
Construído para Hamburg-Südamerikanische D.G., foi comissionado para a empresa de Navegação Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Em 1912 foi vendido para o Lloyde Brasileiro, sendo considerado na época o melhor navio da frota.
Na manhã de sábado dia 14, o Orion zarpou de Florianópolis com destino a Itajaí, devido a uma intensa cerração, o comandante Luiz Carlos de Carvalho ancorou o vapor na entrada do canal. Na manhã de domingo, tendo cessado o nevoeiro, foram dadas ordens para que o Orion prosseguisse na sua viagem.
Pouco depois de levantar ferro, reapareceu a forte cerração, não sendo mais possível ancorar o navio devido á profundidade do mar, assim o navio seguiu a meia força.
Às 8:30 da manhã, foi sentido um grande choque, o Orion havia batido na laje do Canal de São Pedro. A água invadiu a sala de máquinas, que pararam de funcionar.
Os escaleres foram baixados e os passageiros foram desembarcados em ordem e transportados para a ilha do Macuco. Concluída a retirada dos passageiros, procedeu-se ao serviço de salvamento das bagagens. Mais nada se pôde fazer, o Orion afundava definitivamente.

Dados básicos

Nome do navio: Orion
Data de afundamento: 21.08.1915

Dados de localização

Local: Bombinhas
UF: SC
País: Brasil
Posição: Prainha da Ilha do Amendoim.
Latitude: 27° 12.55′ sul
Longitude: 048° 28.18′ oeste
Profundidade mínima: 1,5 metros
Profundidade máxima: 11 metros
Condições atuais: desmanteldo

Dados técnicos

Nacionalidade: Brasileira
Ano de fabricação: 1905
Estaleiro: Blohm & Voss, (Hamburgo – Alemanha).
Armador: Lloyd Brasileiro
Deslocamento: 1886 toneladas
Comprimento: 82 metros
Boca: 11 metros
Tipo de embarcação: Paquete a vapor
Material do casco: aço
Carga: Cerâmica, azulejos, Latas de banha e marmelada
Propulsão: vapor
Motivo do afundamento: Bateu na ilha

Descrição

Descrição
A proa a menos de dois metros de profundidade está totalmente destruída. Parte do casario de proa está espalhado do outro lado da laje e à frente da laje está caída a proa com seu reforço. À direita pode ser visto o escovém e alguns turcos.
Da proa até o meio do navio muitos cavernames estão caídos no fundo.
No centro da embarcação, duas grandes caldeiras ainda possuem os abafadores e tubo de refrigeração. Muitos tijolos refratários estão dispostos nos dois lados das caldeiras.
Atrás das caldeiras aparecem quatro grandes bielas e muitos tijolos refratários. Três grandes blocos de concreto, de apoio das máquinas, também estão neste local.
Em direção a popa estão vazios os dois condutos do eixo, os reforços da entrada do porão e a estrutura de sustentação do mastro de popa.
O castelo de popa está ainda está posicionado e no volante do leme estão enroladas grande quantidade de redes de pesca.
Apoiado a dez metros de profundidade estão o leme e duas cabeças dos hélices, de onde foram removidas as pás.
Caída a cerca de 10 metros do costado de bombordo está uma âncora de apoio. A boreste, ligeiramente atrás das caldeiras, está um grande cilindro de metal, que segundo informações serviu a uma tentativa de erguimento do navio.
Sendo provavelmente um pontão de reflutuação.

Agradecemos ao apoio do
Instrutor Roberto Baracho e a equipe da
SCUBASUL
Atividades Subaquáticas

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