Sumário
Histórico
Histórico
No dia 17 de outubro de 1957 o navio M/N Lily da companhia Navunidos de Navegação fazia a rota Santa Catarina / Rio de Janeiro, quando às 20:30 horas, devido a um forte nevoeiro, chocou-se violentamente com a Ilha das Galés, próximo ao litoral norte de Itajaí.
O cargueiro de 1200 toneladas achava-se assegurado em nove milhões de cruzeiros e estava sob o comando do Capitão Silvio Barbosa.
Quando foi determinada a perda total, foi dada a ordem de abandonar o navio. Todos os tripulantes foram salvos pelo Iate a motor Olímpico, do porto de Santos.
No dia 25 de novembro de 1957 a empresa Naveunidos anunciou a licitação para a venda dos destroços do navio MN Lily.
(LEGANDA) Navio Lily ainda com seu nome anterior
Apoio na pesquisa: Agradecemos o grande auxílio do Professor Edson Dávila da Universidade do Paraná e da administração do Porto de Itajaí, que tão atenciosamente colaboraram no levantamento do histórico do navio.
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Descrição
Descrição
A popa está tombada sobre o costado de boreste a 18 metros. No final da popa, está o eixo único, sem o hélice, e caído no fundo à cerca de dois metros do casco o leme. Seguindo-se por boreste é possível ver parte do convés de popa com cabeços de amarração, uma estiva e um cunho. Toda o casaria de popa já desabou, levando com ela a maior parte do primeiro piso.
Seguindo-se ainda pelo convés encontra-se no meio do convés uma entrada com escada para o compartimento do motor. Sobre ele resta parte de uma cozinha ainda com os azulejos. No final do que sobrou da popa esta caído no fundo o mastro de popa e seu respectivo guincho.
A partir deste ponto até a proa, o navio está praticamente deitado sobre o fundo e totalmente aberto. O costado de boreste permanece tombado no fundo com a guarnição do segundo porão. No centro dos destroços, além do cavername, existe outro guincho caído de cabeça para baixo. Neste ponto também existe outro acesso à sala de máquinas.
No interior do compartimento de popa são encontrados um grande motor diesel e dois outros compartimentos.
Na área do segundo porão é possível ver o cavername do fundo do navio. Neste ponto existem alguns pneus e chapas de aço estão caídas.
A cerca de oito metros, começam as rochas do costão e a estibordo encontramos os destroços do primeiro porão, também muito pouca coisa sobrou dele. Entre os porões está localizado o primeiro mastro, caído em direção as pedras; em sua base estão o guincho, caído de cabeça par baixo, cabeços de amarração e outras peças.
Do lado de bombordo, o casco e o cavername estão alinhados da popa praticamente até a posição que deveria ser ocupada pela proa.
A cerca de 5 metros entre as grandes rochas encontramos a proa, caída de bombordo e praticamente destruída, mas mostrando ainda o mastarel de proa e os dois escovéns.
Agradecemos ao apoio do
Instrutor Roberto Baracho e a equipe da
SCUBASUL
Atividades Subaquáticas