ALVARENGA

Sumário

Histórico

Histórico
As alvarengas estavam incumbidas tipicamente de duas funções na navegação do início até a metade do século XX. Primeiramente, transportavam cargas até navios que não podiam, devido ao calado ou a disposição de vagas, atracar nos cais dos portos (o Brasil era muito pobre em portos até o meio do século 20).
Além disso, muitas alvarengas eram rebocadas por navios, complementando uma determinada carga em viagens de cabotagem, isto ocorria devido a também pouca disponibilidade de vapores no início da navegação brasileira.
Sabe-se muito pouco deste naufrágio, aparentemente afundou devido a fortes ondas, quando era rebocado e direção a portos do norte.

(L)Alvarenga típica do início do século XX

 

(L)O convés de proa com cabeços e guincho   (L)Grande porão da Alvarenga  (L)Parte da borda da estiva e a escotilha de popa

Dados básicos

Data de afundamento: 1926 (?)

Dados de localização

Local: João Pessoa
UF: PB
País: Brasil
Posição: 6 milhas da ponta do Bessa
Latitude: 07° 02.464′ sul
Longitude: 034° 44.354′ oeste
Profundidade mínima: 18 metros
Profundidade máxima: 20 metros
Condições atuais: inteira

Dados técnicos

Nacionalidade: brasileira
Tipo de embarcação: Alvarenga
Material do casco: aço
Propulsão: sem propulsão

Descrição

Descrição
A balsa está apoiada corretamente no fundo, em posição paralela à praia do Bessa. Mede cerca de 20 metros de comprimento por 5 metros de boca e 2 metros da areia a te o nível dos conveses.
Como as alvarengas clássicas, é formada por um grande porão central. A estiva está totalmente aberta, o porão já está bastante soterrado e os cascos, nos dois bordos, parcialmente rompidos junto ao fundo.
Sob o pequeno convés de porá existe um compartimento. Sobre o convés de proa se observa um pequeno guincho, dois cabeços de amarração e uma pequena escotilha que dava acesso ao compartimento de vante.
No convés de popa, dois outros pares de cabeços de amarração diagonais também são vistos e outra pequena escotilha de acesso ao que seria o compartimento de ré.
O casco de ferro está cheio de buracos em toda a sua extensão e pelo lado de fora, podem ser vistos os reforços que sustentavam a antepara de madeira que protegia o casco no contato com os navios a que davam apoio.
No interior do porão, caídos na direção da proa existe um amontoado de canos consolidados e parte e um grande registro de bronze. Caído pelo lado de fora, a bombordo, existe uma grande bomba, que deveria juntamente com o encanamento e os registros representarem a carga de material hidráulico desta Alvarenga.
São possíveis pequenas penetrações sob os conveses de proa e popa.

 

(L)Muitos cardumes frequentam o local  (L)Pouco sobrou do casco junto ao fundo  (L)Bomba d’água caída a bombordo(L)Carga de canos e registros hidráulicos

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