SALINAS

Sumário

Histórico

Histórico
Segundo o Lloyds Register de 1890, o navio foi construído elançado ao mar em dezembro de 1871 nos estaleiros Greenock na Escócia para J. B. Crawhall & Co, sendo lançado com o nome Mirefield.
Ele tinha dois decks um deslocamento de 1.885 Toneladas. Suas dimensões eram 67,4 metros de comprimento e 9,2 metros de boca. Suas máquinas eram de 3 cilindros 21 35 e 67 polegadas com 260 HP.
Em 1880 foi comprado foi comprado pela companhia inglesa Booth Steam Ship Company e rebatizado como Basil. Finalmente em 1887 foi comprado pela Empreza Navagação Gram-Pará, do estado do Pará e rebatizado de Salinas.
Os jornais de época indicam que o Salinas da Companhia de Navegação Gram-Pará era um vapor com grande tráfego entre portos, principalmente do norte, Mas também realizava a linha Pará a Buenos Aires, com escalas em Maceió, Salvador, Rio de Janeiro e Santos.
A Booth Steam Ship Company teve um cinco vapores com o nome de Basil, o segundo foi construído em 1928. Em 1950, foi vendido e rebatizado Parthenon e afundando em uma viagem entre Calcutá e Bombaim no Oceano Índico.

 

(L) Vapor semelhante ao Salinas

 

O Parcel Manoel Luís
A região é formada um conjunto de recifes distantes de cerca de 50 milhas da costa do Maranhão. Descoberto por um pescador no século XIX de nome Manoel Luís. Somente foi mapeado pelos navios de pesquisas Cannopus e Sirius de Marinha do Brasil em 1968, em função da repercussão do naufrágio do petroleiro Ilha Grande.
Apresenta mais de 9.000 milhas quadradas e segundo a Marinha, 12 naufrágios tinham acontecido no local até 1962.
Hoje, para alertar os navegantes, existe no local uma barca farol.
A região é protegida pelo Parque Estadual Marinho do Parcel do Manuel Luís.
Mas devido às condições de distância do local é pouco conhecido e o mapeamento dos naufrágios é incipiente.

 

  (L)
Posição do Parcel Manoel Luís e distribuição dos naufrágios segundo informes: 1 – Salinas, 2 – Maria Cristina, 3 – Ilha Grande e 4 – Westpoint

O Naufrágio
Embora existam citações documentais a esse navio, não encontramos nenhum relato de fonte primária deste naufrágio, o que já faz supor erro de informação.

Segundo esses relatos em outubro de 1903 “o vapor Salinas da companhia inglesa” viajava de Santos (SP), com escalas no Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza quando bateu nos cabeços do recife, derivando para uma área de formações baixas onde afundou à tarde. Mas o Salinas pertencia a companhia Paraense Gram-Pará e o Basil, do qual não há referências históricas no Brasil é que pertencia a Booth Steam Ship Company.
Assim parece que muito dessa história está faltando ou incorreta. Embora tenhamos sido capazes de localizar o pagamento do seguro do navio, o que prova que o naufrágio realmente ocorreu.Até hoje não obtivemos informações que possam confirmar essas quatro identificações e a presença do Uberaba

Dados básicos

Nome do navio: Salinas
Data de afundamento: 15.10.1904

Dados de localização

Local: Parcel Manoel Luís
UF: MA
País: Brasil
Posição: recife Manoel Luís
Latitude: 00º 52′ 12.6″ sul
Longitude: 44° 16′ 43.6″ oeste
Profundidade mínima: 06 metros
Profundidade máxima: 25 metros
Condições atuais: desmantelado

Dados técnicos

Nacionalidade: brasileira
Ano de fabricação: 1871
Estaleiro: Scott Company, (Inglaterra).
Armador: Empreza de Navegação Gram-Pará
Deslocamento: 1.185 Toneladas
Comprimento: 55 metros
Boca: 7 metros
Tipo de embarcação: vapor
Material do casco: aço
Carga: 3 Toneladas de carga variada, 95 cabeças de gado
Propulsão: Vapor
Motivo do afundamento: Choque com os recifes

Descrição

 

 

Descrição
Ainda não há confirmação que o Uberaba tenha sido encontrado, pois a descrição dos demais naufrágios localizados apresenta algumas incongruências.
Segundo as informações, o navio está em uma área rasa na face leste do Parcel. Ele está apoiado corretamente no fundo e muito destroçado pela ação do tempo. Aquilha está assentada no fundo de areia calcária a 30 metros de profundidade.
O casco já se soltol do cavername, que permanece posicionado nas laterais. No castelo de popa, proa e centro do navio são encontrados centenas de garrafas de vinho.
No centro da embarcação estão localizadas as caldeiras e as máquinas a vapor de expansão tripla.

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