Sumário
Histórico
Histórico
O Dart foi comprado em 1882 pela Royal Mail Steam Packet Co. ainda durante sua construção nos estaleiros Raylton Dixon & Co. em Middlesbrough na Inglaterra.
Era um vapor misto com casco de ferro. Com 105 metros de comprimento e 13 de boca, atingia 2.641 toneladas. Suas máquinas impulsionavam um hélice e ainda era dotado de dois mastros.
(L) Navio provavelmente semelhante ao Dart,
Mesmo estaleiro e medidas básicas (L) No Museu Naval de São Sebastião, uma maquete
diferente do navio aceito por alguns pesquisadores
O Naufrágio
Em sua primeira viagem para o Brasil (agosto de 1884), realizando a rota Southampton – Santos – Rio de Janeiro – Barbados – St. Thomas – New York – Londres
No dia 11 de setembro iniciou a viagem de Santos para o Rio de Janeiro com uma carga de 15.282 sacas de café., durante a noite, devido ao forte temporal, não foi avistado a costa da Ilha de São Sebastião (Ilhabela). Por volta de meia noite, houve o choque contra o costão na altura morro do Simão na região de Borrifos.
Como o navio ficou preso às pedras. O navio transportava 55 tripulantes e 5 passageiros e apenas uma morte foi registrada; o oficial chefe William T. Johnson atirado ao mar no momento do choque. A tripulação tratou de salvar todos os passageiros e as malas postais antes do navio afundar definitivamente. A carga foi totalmente perdida.
Peças de porcelana do Dart com o símbolo da Royal Mail Steam Packet Co. , assim como muitas outras peças recolhidas nos naufrágios da região de Ilhabela, podem ser vistas no Museu de Naufrágios de São Sebastião.
O Museu Naval de São Sebastião fica na estrada Rio-Santos, na Praia Grande, também conhecida como “Praia dos Trabalhadores”.
(L) Local do naufrágio do Dart
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Descrição
O navio encontra-se paralelo ao costão, totalmente desmantelado. Aos sete metros de profundidade, pode ser encontrada uma grande estrutura com cavernames. Sobre ele, estão posicionadas duas grandes âncoras tipo almirantado, presas uma a outra, em posição de oposição. À frente delas, outra grande âncora almirantado encontra-se caída próximo ao guincho. A uma distância de dois metros deste guincho, está um cabeço de amarração.
Descendo em direção da areia encontramos outro cabeço de amarração e parte do maquinário do navio. Um cilindro ou câmara de condensação está caído por volta de 12 metros.
Na popa podemos encontrar o que restou do leme e da estrutura de suporte do leme. No fundo, junto da areia podemos encontrar grande quantidade de cacos de louças e vidros.
Fotos Sérgio Gurgel
(L) Guincho de proa
(L) Parte da estrutura do leme
(L) Âncoras reservas presas juntas