TEIXEIRINHA

Sumário

Histórico

Histórico
Em 1906 o pequeno vapor Teixeirinha, utilizado na linha de cabotagem e o vapor São Paulo auxiliaram o resgate do vapor Victória, que havia encalhado na entrada do porto de Itajaí (SC.).
Em junho de 1923 o Teixeirinha, partindo da Guanabara, subia a costa do Rio de Janeiro rebocando o iate Allívio 4º em direção a Ponta de Areia na Bahia, quando foi acossado por violento temporal, com forte vendo Noroeste. Buscou abrigo no interior do Boqueirão em Arraial do Cabo.
Seguindo a viagem, ao tentar virar a Ponta da Jararaca em Arraial do Cabo (RJ), acabou sendo jogado contra o costão naufragando em pouco tempo.

          (l) Foto do navio Teixeirinha, repare na popa
a placa de identificação que hoje encontra-se em São Paulo

(l) Ilustração de como seria o vapor Teixeirinha,
a partir de outras fotos do navio

(l) Ponta da Jararaca, posição do naufrágio da Teixeirinha

(p) Placa de confirmação da identidade do vapor Teixeirinha

 

Dados básicos

Nome do navio: Teixeirinha
Data de afundamento: 16.06.1923

Dados de localização

Local: Arraial do Cabo
UF: RJ
País: Brasil
Posição: Ponta da Jararaca
Latitude: 22° 57′ 43.82″ sul
Longitude: 041° 59′ 41.51″ oeste
Profundidade mínima: 06 metros
Profundidade máxima: 20 metros
Condições atuais: desmantelado

Dados técnicos

Nacionalidade: brasileira
Ano de fabricação: 1890
Estaleiro: R. Duncan & Comp. (Glasgow Inglaterra).
Armador: Companhia de Navegação São João da Barra
Deslocamento: 233 toneladas
Comprimento: 52,7 metros
Boca: 10,5 metros
Tipo de embarcação: vapor
Material do casco: ferro
Carga: Rebocava um iate (Alívio 4º)
Propulsão: vapor
Motivo do afundamento: Mau tempo

Descrição

Descrição
Os destroços do Teixeirinha estão separados ao longo do costão da ponta da Jararaca em duas áreas principais e afastadas por cerca de 50 metros.
Os destroços iniciam na parte interna da enseada, onde pode ser vista a popa do vapor entre as pedras e a areia. Entre as pedras, está um cabeço de amarração, o eixo, de onde foi cortada as pás do hélice de bronze, o volante do leme e parte das máquinas do navio, do tipo Truck Engine.
Seguindo-se o contorno do costão, encontra-se junto a areia uma parte do fundo do casco. Afastado 30 metros deste conjunto e dentro de uma fenda do costão é encontrado um grande cilindro com uma chaminé.
Mais adiante, está a segunda parte dos destroços. Na areia está uma caldeira de 3 metros de diâmetro, ainda seguindo o costão e entre as pedras encontra-se a proa do navio ainda muito nítida, com um grande guincho, correntes, cabeços de amarração e outras ferragens. Por uma distância de mais de 50 metros ainda podem ser vistas partes do costado do navio.

 (l)  Guincho de proa

  (L) Caldeira rolada para a areia

  (L) Cabeço de amarração da proa

 

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