ARIADNE PANDELIS

Sumário

Histórico

Histórico
Construído para a Companhia Hain Steanship Company o Ariadne Pandellis foi inicialmente batizado de Boyle. Passou por três companhias Managers E. Hain & Son Ltd. (1918), Hain S.S. Co. Ltd. – same managers (1923) e 1918 managers E. Hain & Son Ltd. até ser vendido para a companhia Marmara S.S. Co. Ltd., Piraeus (1930) onde recebeu seu último nome. Batizado com o nome da figura da mitologia grega Ariadne, filha do Rei Minos de Creta que forneceu um novelo de lã a Teseu, para que ele pudesse sair do labirinto do Minotauro.
Passava pelo Brasil com uma carga 6.000 toneladas de carvão, embarcada na Polônia com destino ao Uruguai.
Ao passar em frente ao litoral da Bahia rompeu um incêndio nas carvoaria de bombordo que tornou-se incontrolável. Depois de três dias de combate infrutífero ao incêndio o comandante mandou arribar à Salvador.
Após diversas tentativas de apagar o incêndio que continuava descontrolado foi decidido encalhar o navio fora do porto para não por em risco outras embarcações.
O Ariadne Pandellis, com o auxílio dos rebocadores Tomé de Souza e Netuno, foi levado até a costa de Itaparica, onde o combate ao incêndio continuou.

(L) Ariadne Pandelis

(L)Ponta da cidade de Itaparica, com a posição do naufrágio

(L) Hoje, o local do naufrágio é assinalado por uma boia amarela e
está bem próxima ao costão, em frente ao hotel Icaraí

Na Madrugada do dia 25, após uma explosão, decidiu-se alagar os porões para apagar o incêndio. Toda a tripulação já havia abandonado o navio. O vapor adernou para bombordo e afundou, deixando fora d’água apenas o bordo de boreste e o mastro que permaneceu inclinado quase a flor d’água.
O comandante Atanásio Eugenides não retornou ao navio nem mesmo para providenciar o salvamento da carga. Cuidou apenas do recebimento do valor do seguro.
Na década de 1980 o navio foi dinamitado a mando da Marinha do Brasil, pra que próximo do local onde estava o casco semi submerso fosse ativada uma central de desmagnetização de navios, presentes no local até hoje.

 

Dados básicos

Nome do navio: Ariadne Pandelis
Data de afundamento: 25.06.1936

Dados de localização

Local: Itaparica
UF: BA
País: Brasil
Posição: Na costa, em frente ao Hotel Icaraí, marcado por bóia amarela
Latitude: 12° 52′ 866 sul
Longitude: 038° 41′ 189 oeste
Profundidade mínima: 02 metros
Profundidade máxima: 06 metros
Condições atuais: desmantelado Foi explodido e parcialmente removido na década de 80

Dados técnicos

Nacionalidade: grega
Ano de fabricação: 1923
Estaleiro: Thompson Joseph L. & Sons, Sunderland
Armador: Marmara S.S. Co. Ltd., Piraeus
Deslocamento: 4,445 toneladas
Comprimento: 113,9
Boca: 15,5
Tipo de embarcação: cargueiro
Material do casco: aço
Carga: carvão
Propulsão: vapor
Motivo do afundamento: incêndio

Descrição

Descrição

Depois do desmanche com explosivos, feito a mando da Marinha do Brasil na década de 80, pouco restou no fundo. Apenas algumas chapas soltas, parte da popa e cavernas sobre o fundo de areia. A profundidade não chega a atingir 6 metros.

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