Sumário
Histórico
Histórico
Os rebocadores, Phoenix, Bellatrix e São José juntam-se aos demais rebocadores afundados propositalmente como recife artificial no PNAPE – Parque de Naufrágios Artificiais de Pernambuco. Com eles são 11 embarcações que compõem o parque em uma área a frente do porto de Recife.
Rebocadores: Lupus, Mercurius, Minuano, Saveiros, Servemar X, Taurus e Walsa Rebocadores: Lupus, Mercurius, Minuano, Saveiros, Servemar X, Taurus e Walsa
A diferença em relação as operações anteriores é que os três rebocadores foram posicionados no mesmo ponto, distantes apenas em poucos metros.
O Bellatrix, semelhante ao Phoenix afundado no mesmo dia, é uma embarcação de 30 metros de comprimento e está apoiada sobre um fundo na faixa dos 30 metros.
Essa operação que colocou no fundo os três rebocadores naufrágio foi uma realização da AEMPE – Associação das Empresas de Mergulho do Estado de Pernambuco juntamente com a empresa Wilson, sons e parceria com as universidades UFPE e UFRPE.
Para o procedimento foram obtidas toda a documentação necessária.
As autorizações foram concedidas pela Marinha do Brasil, CPRH (órgão ambiental de Pernambuco) e IBAMA, que emitiu a Licença de Instalação seguindo a Instrução Normativa 125/2006.
(F)
Preparação
A Empresa Wilson, sons há vários anos têm contribuído significativamente com o apoio e doação de embarcações desativadas, em especial ao Sr. Hélio Vaisman que conseguiu viabilizar essas doações e ao Sr. José Mário Lobo que teve um papel importante na preparação e limpeza do rebocador para afundamento além da logística de reboque.
O projeto teve o apoio da Marinha do Brasil que analisou e autorizou o afundamento, a Equipe de pesquisadores da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco e UFRPE – Universidade Federal Rural de Pernambuco, que realizaram o Estudo de Impacto Ambiental, Projeto Científico e de acompanhamento nos próximos anos. e muitos mergulhadores de Recife que participaram do dia da limpeza no rebocador.
O projeto contou com a importante participação do Biólogo Henrique Maranhão, que é profissional responsável pelo projeto ambiental dos afundamentos.
(L) Reboque dos futuros naufrágios
Afundamento
Estava previsto o afundamento de quatro embarcações, porém motivos técnicos adiaram o afundamento do rebocador Vigo para uma próxima etapa.
O reboque começou com mar muito calmo e bastante sol. Os rebocadores chegaram ao ponto previamente definido pelos estudos. As embarcações foram afundadas uma de cada vez por abertura das válvulas de fundo e assim o São José o Phoenix e o Bellatrix desceram suavemente deixando apenas uma mancha de espuma na superfície, as três embarcações atingiram o fundo e permaneceram em posição de navegação. A experiência dos afundamentos anteriores e o trabalho bem feito culminaram em naufrágios perfeitos.
Como já havia acontecido no Walsa, foram colocadas filmadoras para obter registros subaquáticos dos afundamentos.
Poucos minutos depois do naufrágio a área foi liberada realizado os primeiro mergulhos. A água permaneceu limpa, com pouca de suspensão abaixo do convés causado pelo impacto do afundamento.
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(L) Afundamento do Phoenix
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Descrição
Descrição
O naufrágio está apoiado no fundo em sua posição de navegação. Nos dois lados da proa existem rebaixamentos com os grandes cabeços de amarração. O casario está praticamente inteiro coma sala de comando na parte superior.
Por traz da cabine está a chaminé ainda intacta.
Na popa ainda existe a barra de suporte do cabo de reboque, mas parte do gato foi removido. Junto ao espelho de popa estão 3 grandes aberturas que dão acesso ao mecanismo do leme e um cunho de amarração. Uma abertura cortou o nome da embarcação na popa.
O navio apresenta uma grande entrada pelo compartimento das máquinas, por aí pode se atingir a cabine de comando e até mesmo subir pela chaminé. São todas passagens largas e com muitas aberturas de iluminação.
Nossos agradecimentos ao amigo José Mario Lôbo e Mario Coutinho