Sumário
Histórico

Não se conhece a verdadeira história do naufrágio conhecido como Chata de Noronha. Ao longo dos anos vêm sendo passado pela tradição oral que este navio fazia o transporte de carga entre o porto de Recife e a ilha de Fernando de Noronha. Segundo o que é contado, “O navio seguia de Noronha para Recife vazio, quando durante uma tempestade teria despencado o guindaste, levando o navio a naufragar”.
Existem diversas versões para a data do naufrágio especula-se 1968, 1969 e até 1973, nenhuma delas com confirmação documental.
Acreditamos já ter conseguido identificar a Chata de Noronha, mas precisamos de provas do local,
que ainda não puderam ser levantadas, para confirmar sua identificação. Estamos aguardando!!!
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Em primeiro plano o guincho e ao fundo os escovéns
Vista traseira da cabine de popa caída de cabeça para baixo
Vista frontal da cabine de popa caída de cabeça para baixo
Guincho do guindaste Hélice O mastro de popa
Descrição
O que restou desta navio está ligeiramente adernada para bombordo. Na popa era encontrada até 2018 encontramos a parte mais inteira e visível das estruturas, mas m 2024 a cabine já está colapsada. Na extremidade podem ser vistos o hélice, leme e seu volante imergindo do eixo que penetra no casco junto a quilha.
Seguindo-se o eixo chegamos a uma grande parte do casco de estibordo, onde está o grande motor diesel do navio. Todo o casario que recobria os motores está caído de cabeça para baixo a bombordo dos destroços, podendo ainda ser vistos os parafusos que uniam as duas partes.
No casario existe uma parte fechada e uma aberta onde parte do sistema de exaustão dos motores esta caído.
Compare o croqui atual com o croqui de 1996, visto de outro ângulo
A segunda parte do casario não possui o chão, por isso está aberta para os mergulhadores pela parte de cima.
À frente do casario e compartimento do motor encontramos as grandes roldanas, com cabos de aço e máquinas do guindaste. Não foi encontrado o braço deste guindaste.
Na proa, totalmente destruída, caídos sobre a areia, não há mais um grande conjunto de peças, devendo ser o grande convés da chata. Alguns ferros espalhados, mangueiras de incêndio e cabeços de amarração estão por aí. Na proa existem os escovéns de âncoras, o reforço de proa, cabeços de amarração, além de um guincho caído de cabeça para baixo, porém não foram encontradas as âncoras propriamente ditas.
Fauna variada nos destroços e a cabine de cabeça para baixo
Hélice e leme Motor diesel Guindaste
Agradecimentos
SINAU
Para mais informações, acesse o Sistema de Informações de Naufrágios - SINAU
Compartilhe