Sumário
Histórico
Construído em 1919 originalmente como um rebocador de alto-mar, foi batizado como TEATH. Vendido ao Brasil atuou como navio auxiliar, assim como seus sister ships. Heitor Perdigão, Muniz Freire, Mario Alvez, Lahmeyer. O Guarani teve o mesmo destino e afundou ao largo da Ilha Bela em 04.10.1923 devido a um choque com o vapor Borborema, matando 31 pessoas entre oficiais e guarda Marinhas. O Laurindo Pitta, outro sister ship ainda navega, e hoje está em serviço como navio museu no Rio de Janeiro. – O Laurindo Pita foi totalmente restaurado em 1999, sendo mantidas as linhas originais mas, substituídas às máquinas a vapor por motores a diesel).
O D. N. O. G. foi batizado em homenagem a Divisão Naval de Operações de Guerra. Esta divisão da Marinha do Brasil, sob o comando do Almirante Pedro de Frontin, tomou parte em 1916 na Primeira Guerra Mundial, atuando nas águas da África e Europa. O nome foi mantido em homenagem a essa Divisão da Marinha.
(l) Laurindo Pitta – restaurado no Rio de Janeiro
(l) D.N.O.G. o navio afundou duas vezes
(l) Local do afundamento definitivo do Laurindo Pitta
Informações
Em 19 de junho de 1939 bateu na laje chata no interior da baía da Ilha Grande, RJ. e foi a pique nas proximidades das Ilhas Botinas. Em 20 de julho de 1942, foi removido para a enseada da Fazenda, na Ilha da Gipóia, a fim de ser tentado seu salvamento. O naufrágio conhecido como Quadrado da Gipóia pode ser parte das obras vivas do D.N.O.G. abandonado no local.
No dia 12 de Julho de 1942, iniciou-se a tentativa de reboque para o Rio de Janeiro, com o objetivo de futuros reparos. O D. N. O. G foi suspenso por funda, e lentamente navegou a reboque pelo canal entre a Ilha Grande e o continente até saída norte da Baía da Ilha Grande.
O tempo piorou e o mar ficou grosso. Possivelmente por entrada de água pelas fendas do casco, acabou indo a pique bem na saída da baía, nas proximidades da Ponta Alta (Grossa) da Marambaia.
Segundo os engenheiros de dragagem do porto de Sepetiba, o navio está posicionado ao lado do canal dragado de navegação. Costuma ser identificado no sistema de sonda das dragas e está parcialmente enterrado pela areia varrida pelos navios que passam pelo local com pouco menos de 5 metros de lâmina d’água abaixo da quilha.