Sumário
Histórico
Apesar de erroneamente ser conhecido em Salvador como Manaos, o correto nome da embarcação é Manau.
O vapor Manau de 2.745 toneladas foi construído por Raylton Dixon & Co, em Middlesborough em 1882 para British and Colonial Steam Nav Co. Foi incorporado a famosa companhia inglesa, Royal Mail Steam Packet Co. em 1906 como navio de carga para o serviço do Brasil e Rio da Prata.
Em sua primeira viagem ao Brasil pela Royal Stean Packet deixou Santos, fazendo escala no Rio de Janeiro, em viagem para a Antuérpia.
Na madrugada do dia 22 de maio, após ter deixado o porto de Salvador durante a noite, o vapor Manau, devido a escuridão da noite, encalhou na laje rasa nos recifes das Ubaranas, (atual praia da Pituba), nos arredores da cidade de Salvador.
Apesar das tentativas de desencalhar o navio, a operação não foi possível e se deu a embarcação por perdida. Permaneceu assim o Manau preso aos recifes enquanto sua carga era retirada através de balsas que a transportavam até a costa.
Finalmente em junho o navio acaba por partir-se ao meio, submergindo adernado por boreste.
(L) Manau ainda como Transvaal
Agradecimentos ao senhor Carlos Galassi pelo envio de informações preciosas
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Descrição
De meia nau para a popa o Manau está totalmente desmantelado, o navio está partido no centro e não foi possível localizar a proa em um raio de mais de 20 metros em torno dos primeiros destroços.
No centro do naufrágio estão duas grandes caldeiras, uma terceira menor e uma grande máquina do tipo Triple Expansion Engine.
Seguindo-se em direção a popa existe uma grande quantidade de cavername. A popa caída para o lado de bombordo deixa bem a mostra o leme e seu volante. O hélice teve três das quatro pás cortadas, porém ainda encontra-se ligado ao eixo.
Junto ao fundo muitas cavernas e parte de um mastro podem ser localizadas.
(L0 Registro de admissão de vapor
(L) Cardume junto as máquinas
(L) As fornalhas de uma das duas caldeiras
(L) O hélice com as pás cortadas