SACRAMENTO

Sumário

Histórico

Âncora almirantado com cepo de madeira

Saído do Tejo como capitânia da escolta de uma frota de 50 embarcações mercantes da Companhia Geral do Comércio do Brasil; a nau ou galeão Sacramento trazia a bordo João Corrêa da Silva e toda sua comitiva para ser empossado no Governo da Bahia.
Já próximo a baía de Todos os Santos, na presença de fortes ventos o galeão não pode manobrar e acabou batendo no Banco de Santo Antônio, derivou ainda por 5 horas antes de afundar perto das 23 horas.
Ao longo dos anos diversos trabalhos de resgate foram realizados retirando grande número de peças dos destroços. Alguns desses trabalhos, como o de 1977, foram autorizados e tiveram o acompanhamento da Marinha do Brasil.
Alguns dos canhões de bronze estão apresentados hoje em museus de Salvador (Farol da Barra) e do Rio de Janeiro (Espaço Cultural da Marinha e Museu Naval).

Dados básicos

Nome do navio: Santíssimo Sacramento
Data de afundamento: 05.05.1668

Dados de localização

Local: Salvador
UF: BA
País: Brasil
Posição: Baía de Todos os Santos. Nordeste do Banco de Santo Antônio
Latitude: 13° 02′ 18″ sul
Longitude: 038° 30′ 04″ oeste
Profundidade mínima: 15 metros
Profundidade máxima: 32 meros
Condições atuais: desmantelado e enterrado

Dados técnicos

Nacionalidade: portuguesa
Ano de fabricação: 1650
Estaleiro: (Cidade do Porto – Portugal)
Armador: Companhia Geral do Comércio do Brasil
Comprimento: 56 metros
Boca: 12 metros
Tipo de embarcação: galeão
Material do casco: madeira
Carga: Armas, Munição, louças.
Propulsão: vela
Motivo do afundamento: encalhe no banco de Santo Antônio

Descrição

Sobre um fundo de areia plana destaca-se, com aproximadamente 2 metros de altura o conjunto dos destroços, formando um grande aglomerado. O casco encontra-se soterrado, só existe uma grande formação elíptica, com rochas do lastro, sobre esta formação encontram-se 10 canhões, no areal estão outros canhões amontoados e a âncoras na parte NE., formando um grande aglomerado. O casco encontra-se soterrado, só existe uma grande formação elíptica, com rochas do lastro, sobre esta formação encontram-se 10 canhões, no areal estão outros canhões amontoados e a âncoras na parte NE.

 
           Canhões do tipo colubrinas                                                                         Âncora                                           Canhão de bronze no Farol da barra

   
Colubrina de bronze, recuperado pela Marinha e exposta no Espaço Cultural da Marinha no Rio de Janeiro
Croqui realizado baseado nos trabalhos da Marinha do Brasil – 1977

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