Sumário
Histórico
O rebocador Vigilante deixou o porto do Rio de Janeiro com destino a Caravelas na Bahia.
Próximo ao Cabo de São Tomé, houve ruptura do tubo condutor de vapor, durante 32 horas o rebocador ficou a matroca até que o problema fosse solucionado. No dia 20 de novembro, o rebocador chegou junto a Caravelas, BA. então ocorreu uma nova ruptura da tubulação, obrigando o mestre a fundear o pequeno vapor.
Devido as fortes rajadas de vento e ao mar grosso, partiram-se as amarras, sendo lançada outra âncora, porém, o ferro menor não conseguiu manter o rebocador no local e ele foi arrastado até a pedra da Lixa onde encalhou.
Imobilizadas as máquinas não foi possível manobrar; parte do carvão foi alijado. De Caravelas, partiu o iate-a-motor União com ancorotes, camisas de colisão, tambores vazios e bombas de água. Os esforços foram inúteis e no fim de alguns dias o rebocador foi considerado perdido e abandonado pela tripulação.
(L) Caldeira e parte das máquinas
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Descrição
Pouca coisa resta deste rebocador que se encontra praticamente sobre os recifes da Pedra da Lixa. O casco de madeira chapeada a cobre, praticamente já não existe, sendo vistas sobre a areia algumas placas de cobre. A caldeira, que na maré baixa permanece com a água pela metade, mostra duas fornalhas e o trocador de calor.
Atrás da caldeira, existe um conjunto de máquinas a vapor caídas para boreste. As máquinas são do tipo Dupla Expansão, e têm pequenos cilindros compatíveis com um pequeno navio.
Poucas peças permanecem enterradas na areia dando a impressão de ter sido realizado trabalhos de resgate.
(L) As máquinas e a caldeira são as únicas peças grandes que restaram no local
(L) A caldeira que aflora a superfície
(L) Máquinas a vapor caídas para a direita