Outros navios que afundaram durante o conflito
Adolpho de Barros | Alagoas | Bento Gonçalves | Solimões | Piratini | Itaoca
Alguns outros naufrágios ocorreram no período em que ocorria a Revolta da Armada, que não estavam envolvidos diretamente com as batalhas travadas, porém estavam de alguma forma ligados ao conflito, quer, devido à acidentes durante as movimentações das armadas, ou em operações terrestres, das tropas Revoltosas e Legalistas, com o intuito de destruir instalações ou posições de ambas as partes.
Revoltosos: Adolpho de Barros
Legalistas: Alagoas – Bento Gonçalves – Solimões – Piratini
Neutro: Itaoca
Adolpho de Barros – 15 de janeiro de 1894 (Rebelado)
Dados técnicos
Estaleiro:
Dimensões:
Armamento:
O Naufrágio navio aviso Adolpho de Barros foi afundado no fundeadouro do rio Itiberê em Paranaguá (PR).
Atualidade
Com o decorrer do tempo, o fundo arenoso do Rio Itiberê acabou por escondê-lo completamente.
No ano 2000, por estar oferecendo obstáculo à navegação, se tomou a decisão de retirá-lo do local onde se encontrava. A draga da Prefeitura Municipal de Paranaguá realizou a limpeza da área onde se encontrava o navio sossobrado.
Alagoas – 1894 (Marinha do Brasil)
Dados técnicos
Estaleiro: Forges-et-Chantiers de la Mediterranée, 1875 França
Dimesões: 73,2 m. comprimento X7,4 m. boca X 4,5 m. calado – 3700 Tonelagem.
Armamento: 4 canhões de 10 polegadas em duas torres, 2 canhões de 37mm.; 2 metralhadoras.
Prelúdio O Pertenceu a Companhia Brasileira de Vapores e ao Lloyde Brasileiro, antes de ser vendido a Marinha do Brasil. Conduziu a Europa a deposta família Real brasileira.
O Naufrágio
Depois de retirado de serviço serviu como alvo para treinamento naval da esquadra no litoral do Rio de Janeiro, ao largo das Ilhas Maricás.
Bento Gonçalves – Dezembro de 1893 (Legalistas)
Dados técnicos
Estaleiro: Schidan, 1893
Dimesões: 46,5 m. comprimento X 5,6 m. boca X 2,3 m. calado – 148 Tonelagem.
Armamento: 2 canhões 37 mm., 3 tubos lança-torpedos.
PrelúdioO navio fazia parte da Esquadra de Papelão, montada para dar combate ao revoltosos.
O Naufrágio
Encalhou devido a incompetência do comandante e perdeu-se na chegada ao Brasil, batendo nas rochas da praia de Pajussara em Maceió (AL).
Solimões – Março de 1893 (Legalistas)
Dados técnicos
Estaleiro: Forges-et-Chantiers de la Mediterranée, 1875 França
Dimesões: 73,2 m. comprimento X 7,4 m. boca X 4,5 m. calado – 3700 Tonelagem.
Armamento: 4 canhões 250 mm, 2 canhões de 37 mm. 4 metralhadoras de 25 mm.
Prelúdio
A Marinha estruturou para combater a revolta legalista no sul do país, a formação de uma força naval constituída pelos encouraçados fluviais Solimões e Bahia, a canhoneira Cananéia e o monitor Rio Grande do Norte. deviam todos os navios encontrarem-se em Montivideu no Uruguai.
O Naufrágio
A sorte não favoreceu a força naval, além de diversos problemas com outros navios, o Solimões foi a pique na costa Uruguaiana, quando se dirigia para Mato Grosso. O acidente que nunca foi bem explicado.
Piratini – Setembro de 1898 (Marinha do Brasil)
Dados técnicos
Estaleiro:
Dimesões: 39,6 m. comprimento – 3,8 m. boca
Armamento: 1 canhão.
Prelúdio
Era um navio experimental, comprado da Inglaterra com a designação de Ericsson, para operar semi submerso. Seu comandante ainda tentou incorpora-lo a esquadra, no entanto sua participação foi curta, seu estado precário não o deixou passar de Salvador, onde ficou e foi destruído a tiros de canhão pelo Timbira.
O Naufrágio
Fazia parte da esquadra de papelão de Floriano Peixoto e, após a Revolta da Armada, foi afundado pelo Timbira.
Itaoca – Dezembro 1893 (Neutro)
Dados técnicos
Armador: Companhia de Navegação Costeira
Dimesões:
Armamento: Não havia armamentos a bordo
Prelúdio
Navio mercante, estava docado na Ilha das Cobras ou no dique da Saúde, no Interior da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro (RJ).
O Naufrágio
O navio foi incendiado pelas tropas Legalistas durante a revolta, por medo do navio cair nas mãos dos revoltosos. Acredita-se que o casco tenha sido removido, pois estaria obstruindo as docas.