Revolta da Armada – Pereira da Cunha

Cruzador auxiliar Pereira da Cunha

23 de fevereiro de 1894

Dados técnicos

Estaleiro:
Dimensões: 
Armamento: canhões antigos.


Participação na Revolta da Armada

Prelúdio

  Em 1893, durante a Revolta da Armada, o vapor mercante Vênus, da Companhia Frigorífica Fluminense foi incorporado a frota dos revolucionários, recebendo o nome de Pereira da Cunha (Ex -Vênus).



Possuía casco de aço e foi armado com antigos canhões de pouca efetividade.
O nome Pereira da Cunha, foi dado ao navio Vênus, em homenagem ao capitão de marinha mercante, que aderiu ao movimento revoltoso, tendo comandado o Júpiter no ataque ao Rio Grande. Morreu no dia 8 de novembro em um acidente com um canhão que o atingiu na cabeça.

Destroços do Pereira da Cunha, que permaneceram durante muitos anos prejudicando a navegação na Baía de Guanabara

O Naufrágio

Em fevereiro de 1894, a condição dos Revoltosos já era crítica, um dos poucos portos de abastecimento, a cidade de Magé, no fundo da Baía de Guanabara, havia sido tomada pelas forças legalistas.
Por volta das 6 horas da manhã do dia 23 de fevereiro, uma tremenda perda piorou ainda mais a condição dos rebeldes. O Cruzador-Auxiliar Pereira da Cunha, um dos vapores incorporados da Cia Frigorífica Fluminense, mais bem armados da frota de transporte dos revoltosos, iniciou uma troca de tiros com as baterias costeiras instaladas em Niterói.
Durante a batalha com as fortalezas, o navio teve seu paiol de pólvora, que ficava no convés, atingido por um disparo. Com isso, foi destruído em uma explosão e acabou por naufragar, levando consigo uma lancha que estava atracada a seu bordo.
Ele estava fundeado no meio da Baía de Guanabara. Um grande número de membros da guarnição inclusive o comandante morreram.
Bateria da Fortaleza de Gragoatá, Niterói (RJ)


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