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Histórico: |
O Contra-Torpedeiro
Paraíba foi construído em um estaleiro da Lousiania nos Estados
Unidos e lançado ao mar em outubro de 1964 como USS. Davidson. |
![]() O Paraíba, ainda como USS. Davidson na Marinha Americana. | ![]() Já como CT Paraíba, na Marinha do Brasil. |
Em abril de 1989, foi transferido inicialmente por empréstimo à
Marinha do Brasil, onde foi
incorporado com o o nome de CT Paraíba - D 28, servindo as funções
de patrulhamento e escolta. Nessa função, participou de diversas
missões além de exercícios navais. Em julho de 2002, deu baixa do serviço ativo. Permaneceu estacionado no Arsenal de Marinha como unidade de reserva. Finalmente em 2004 foram removidos os equipamentos que ainda podiam ser reaproveitdos. O restante do "navio", ainda bastante íntegro, foi vendido em leilão; sendo arrematado por uma empresa estrangeira especializada em desmanche. |
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Naufrágio: No dia 7 de fevereiro, o casco ainda provido dos canhões, lançadores de mísseis e torpedos e do hangar do helicóptero (todos inativados) rebocado pelo rebocador Champ, deixou a baía de Guanabrara com destino a uma famosa praia de desmanche de navios em Alang na Índia. Mau o rebocar e o navio haviam saído da barra, estando os dois a frente da praia de Maricá, o Paraíba começou a afundar, o cabo foi cortado e abandonado pelo rebocador e o Paraíba afundou em 53 metros de profundidade. Não são conhecidas com exatidão as causas do naufrágio, e a Marinha ainda aguarda o encerramento do inquérito e julgamento do Tribunal Marítimo. Em fevereiro de 2005 a Marinha emitiu um aviso aos navegantes; informando a posição e profundidade dos destroços. | ![]() Foto do naufrágio feita de um navio de cruzeiro turístico que passava pelo Rio de Janeiro. |
![]() Roberto da luz examina parte do mastro. | ![]() Parte do suporte do sistema de satélite. | ![]() Basílio durante a descompressão. |
Descrição: |
O Navio encontra-se
apoíado sobre a quilha, com uma inclinação de 45º a
50º. A quilha está a cerca de 55 metros enquanto as partes mais rasas
da casaria e as antenas estão a 40 metros. Toda a estrutura ainda está muito bem conservada, com praticamente todas as peças do navio original mantidas em seu lugar e integras. Da proa para a popa podem ser encontradas as âncoras do bico e laterais ainda em seus locais originais. |
A âncora
lateral de bombordo parece ter se soltado de seu escovém. |
Os
guarda-mancebos ainda estão integros, permitindo a navegação
da proa a popa pela quina do convés de estibordo. Seguindo-se em direção
ao meio do navio estão o canhão de proa e o sistema de lançamento
de mísseis. A meia-nau a cabine de comando os mastros e antenas são as parte mais rasas a cerca de 40 metros. Algumas portas do casario estão abertas (veja croqui lateral). A linha do convés de bombordo está a 48 metros e por ela podemos seguir da proa a popa, visualizando a maior parte do navio. Seguindo-se para a popa a partir da cabine de comando, podem ser vistos junto ao bordo: um par de turcos (não existe a lancha de bordo), o lançador de torpedos com três tubos, o canhão de popa e o hangar do helicóptero, virado para a popa, com as portas abertas. | ![]() |
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Croqui
elaborado com colaboração do Dudu ( Diver's
Quest ). |
![]() A faina, já bem conhecida, do mergulho técnico, obrigatório para atingir o Paraíba. | ![]() Lancha ANAKIN, mergulho de primeira. | ![]() O mar muito calmo fez a alegria dos amigos Dudu, Luiz Basílio, Ricardo Azoury e Roberto da Luz. |
Agradecimentos: Ao amigo Basílio pelo convite para participar de um mergulho fantástico. |
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