NAUFRÁGIO
VAPOR DE BAIXO
 

Histórico
Não se conhece a identidade do Vapor de Baixo e, mesmo a data comulmente divulgada para este naufrágio é pouco confiável, já que não existem registro de fontes primárias.
Pela análise dos destroços, o Vapor de Baixo parece tratar-se e um pequeno rebocador, porém mais pesquisas precisam ser realizados para uma determinação com segurança.
O navio, bastante deteriorado pelo tempo, encontra-se apoiado corretamente no fundo, com grande parte de suas estruturas remanescentes enterradas. Apesar de ser possível perceber junto da areia o contorno geral do navio, não existe mais casco e cavernames expostos, resta do navio seu conjunto propulsor; que é absolutamente imperdível para qualquer apaixonado por naufrágios.

 

Rebocador de rodas, semelhante
ao que seria o Vapor de Baixo
 

DADOS BÁSICOS

Nome do navio: Desconhecido

Data do afundamento: Desconhecido

LOCALIZAÇÃO

Local: Recife

UF:PE.

País: Brasil

Posição: Em frente à Olinda - 5 milhas do Porto de Recife.

Latitude: 08° 03.289' Sul

Longitude: 034° 47.673' West

Profundidade mínima: 18 metros

Profundidade máxima: 23 metros
DADOS TÉCNICOS
Ano de Fabricação: a partir de 1850
Tipo de embarcação: Vapor de rodas
Material do casco: ferroPropulsão: vapor

CONDIÇÕES ATUAIS: desmantelado

 

Máquinas a vapor
 

Sistema de máquinas do Vapor de Baixo
 

 
Descrição
Nada mais resta da proa, apenas dois ou três pedaços de ferro emergem da areia à frente das caldeiras. Existem duas grandes caldeiras convencionais, que mantém sua posição original. Na frente e atrás delas, estão caídas duas câmaras de condensação das caldeiras, todo o conjunto de tubulações ou foi retirado ou está enterrado.
Dois metros atrás das caldeiras, encontramos as máquinas a vapor, constituídas por dois cilindros unidos por alavancas móveis do tipo: Side LeverEngine. Podem ser vistos os cilindros,
válvulas de admissão de pressão, partes dos pistões, bielas, conectadas ao sistema as rodas de pás.
As duas grandes rodas de pás de propulsão, são as maiores estruturas do naufrágio, com aproximadamente 4 metros de diâmetro. Elas mantém sua posição correta, porém já em adiantado estado de degradação.
 

Detalhe dos cilindros e bielas
 


 

Junto as rodas, ainda existe o casco da embarcação e estruturas de reforço. Do lado de fora do navio, partes metálicas parecem representar o que foi a cobertura superior das rodas. Da popa do navio pouco restou, vez por outra, parte do cavername emerge da areia tracejando os contornos da embarcação.

Compare com o antigo croqui no final da matéria
 
 
Existiam no naufrágio 4 bombas de avião, sua posição não pode ser precisada pois são frequentemente mudadas de local por mergulhadores. Podem tratar-se de bombas de treinamento jogadas ali posteriormente ao naufrágio.
 

Calderiras e condensador caido no fundo
 

Rodas de propulsão
 

Contorno do casco no fundo
 
máquinas popa proa Popa. Máquinas a vapor do tipo Side Level Engine condensadores sobre e por traz das caldeiras
 

 

 

condensadores sobre e por traz das caldeiras Máquinas a vapor do tipo Side Level Engine Popa. Cabeço-de-amaraçãoPopaCondensadorCaldeiraCilindros das máquinasEixo e virabrequimRodas de propulsãoRodas de propulsãoCaldeira