Couraçado (Monitor)
Fluvial Javari
22 de novembro de 1893
Dados técnicos
Estaleiro: Forges-et-Chantiers de la Mediterranée), 1874, França
Dimesões: 73,2 m. comprimento X 7, m. boca X 3,7 m. calado - 3700 Tonelagem.
Armamento: 4 canhões de 250 mm - 2 canhões de 37mm. - 4 metralhadoras de 25 mm.
 
Participação na Revolta da Armada
Prelúdio

O Javarí aderiu a Revolta da Armada em setembro de 1893; não mais possuía propulsão própria, porém, devido a seu forte armamento e blindagem (11,5 polegadas), era utilizado como bateria de proteção da Ponta da Armação, onde estavam os maiores depósitos de pólvora dos Rebeldes.
Era um alvo constante das fortalezas e baterias costeiras, pois estav
a imóvel e era dotado de 4 poderosos canhões de 10 polegadas, um risco aos navios da esquadra legalista.
No dia 22 de novembro de 1893 estava fundeado entre a Ponta do Calabouço e a Ilha de Villegaignon, na Baía de Guanabara; um local conhecido como Poço da Guanabara, quando iniciou uma troca de tiros com as fortalezas da Barra do Rio de Janeiro.

   
 
 
Naufrágio
Durante o combate, um projetíl, provavelmente da fortaleza de São João, localizado na entrada da barra do Rio de Janeiro, alcançou-o na popa, rompendo o casco.
O rebocador Vulcano, que movimentava o Javarí, tentou reboca-lo para um local de menor profundidade, onde ele pudesse continuar operando, até que os reparos necessários a sua flutuação pudessem ser executados; no entanto, com o peso da água que entrava, isso não foi possível. Atracado de contrabordo, o Vulcano, conseguiu salvar equipamentos importantes e o pessoal.

Bateria do Forte
São João, Rio de Janeiro
As bombas não foram capazes de manter a água fora do casco e o Javarí naufragou lentamente; as torres, continuaram a atirar até também serem invadidas pela água. O Javarí, foi a primeira perda da esquadra rebelde e por causa dela também caíram os depósitos de pólvora da Ponta da Armação. O couraçado acabou por repousar a 16 metros de profundidade e seu casco está registrado nas cartas náuticas locais.
Alguns autores, alegam que o Monitor, teria afundado, por ter sido deixada aberta uma válvula de fundo. Porém, comparando-se relatos e relatórios, pode ser concluído que o tiros de canhão recebidos, embora de calibre insuficiente para romper a forte couraça, teriam contruibuído, junto com a trepidação dos tiros dos prórpios canhões de 10 polegadas, para abalar a estrutura do casco, que já encontrava-se em mau estado, pois não havia sido feito os reparos necessários em sua última docagem.
 
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