Prática de Aperfeiçoamento

em Naufrágios

PARTICIPANTES

Contando com um grupo do mais alto nível, a Prática de Aperfeiçoamento procurou, apesar das condições de mar, que vinha de uma das mais fortes ressacas dos últimos anos, cumprir os objetivos propostos para o treinamento, como não tratava-se de um curso os procedimentos foram discutidos com antecedência e tiveram a concordância de todos.

Equipe:
Antônio Boaz, Carlos Arruda, Joelson Almeida, Luiz Baltar,
Maurício Carvalho, Paulo Sá, Rogério Kahn e Tatiana Dumet

PREPARAÇÃO

 Na primeira parte do treinamento, que incluiu todo o primeiro final de semana, foi proposta a busca e localização de dois naufrágios no interior da Baía da Ilha Grande, ambos não são conhecidos pela grande maioria dos mergulhadores que freqüentam a região.
Para a tarefa, foram utilizados recursos de busca e análise dos acidentes e condições locais.
Antes da 8:00 horas, ainda na pousada, os participantes já discutem o plano de ataque.
MERGULHOS
Além da busca de novos naufrágios, a Prática de Aperfeiçoamento, têm por objetivo aprofundar os mergulhadores nas práticas necessárias à exploração de naufrágios, que exigem técnicas mais sofisticadas; como: os localizados em águas escuras e os naufrágios profundos, que exigem a utilização de stages de descompressão.
 


Primeira parte do treinamento em águas rasas, Joelsom e Boaz,
preparam-se para cair na água com suas stages.
 


Treinamento em águas mais profundas
 
Durante as noites eram discutidos os procedimentos realizados nos mergulhos, os pontos falhos e sucessos e os procedimentos que deveriam ser realizados no dia seguinte. As filmagens realizadas na grande maioria dos mergulhos também permitiram a cada mergulhador conhecer melhor seu equipamento e seu desempenho durante a realização das tarefas, algumas complexas que foram programadas para a Prática de Aperfeiçoamento.
 

Com o uso de stages e a necessidade de descompressões reais o mergulhador se vê na obrigação de dominar diversas ténicas de descompressão de emergência, como a utilização do para-quedas com a carretilha.
Novamente treinado em condições controladas e depois em ambiente real.

 

 

As penetrações são um dos sonhos dos mergulhadores de naufrágios, porém pelo nível de sofisticação ela deve ser treinada com regularidade para que o mergulhador possa executá-la com segurança e eficiência.
Nas primeira parte do treinamento foram feitas penetrações simples no Pinguino, que gradativamente tornaram-se mais sofisticadas, pelo acrescimo de tarefas.

Na foto ao lado, Rogério Kahn, sai da cabine de comando, pelas janelas frontais, após sua exploração.
 

No segundo final de semana o treinamente exigiu uma técnica mais apurada e procedimentos mais sofisticados.
A penetração de segundo grau, permitiu aos mergulhadores lidar com stages, restrições severas e ausência de luz, em condições reais de naufrágios.

Na foto ao lado, mesgulhador fixa a carretilha pouco antes de passar do porão para a sala de máquinas.

 

 

No último dia, quando procurávamos um mergulho com dificuldade mais alta, para fechar o treinamento, fomos brindados pelos deuses do mar com um naufrágio do Aquidabã que podia ser visualizado da superfície, a visibilidade era maior que 20 metros.

Ao lado o Luiz Baltar, examina o interior da torre do canhão, de nosso mais ilustre encouraçado.

 
 
O treinamento deixou em todos a certeza da necessidade da repetição para deixar a técnica cada vez mais apurada.