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Histórico e Pesquisa |
Assim
como outros naufrágios de Recife, não é conhecida a
identidade deste naufrágio, que acabou batizado como Navio ou Vapor
dos 48, caracterizado por sua profundidade. Embora algumas pessoas atribuam
nomes a esse naufrágio , não existe até agora (2009)
provas conclusivas da identidade do Vapor dos 48. Sua profundidade e distância do porto de Recife fazem com que seja um dos navios menos explorados e pesquisados. Alguns aspectos devem ser levados em consideração para uma futura identificação. O vapor dos 48 parece tratar-se de mais um navio de descarte, como foi o caso do Pirapama. Esses navios, depois de descomissionados e parcialmente desequipados eram levados para alto mar e abandonados para desobstruir o porto. Algumas evidências indicam nesta direção. | ||||
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| ![]() As máquinas com dois cilindros diagonais estão em perfeita forma e são únicas entre os naufrágios do Brasil. Sua visão vale cada minuto do mergulho. |
![]() Toda a proa do navio está praticamente vazia | ![]() Caldeiras e o condensador do Vapor dos 48, praticamente sem carvão em volta |
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![]() Ponto de inserção da roda de bombordo sem ruptura, que parece ter sido retirada | ![]() A única roda a boreste e o eixo excêntrico de transmissão. Configuração anormal para um naufrágio |
![]() Aa duas rodas do Vapor de Baixo. Configuração clássica de um vapor de rodas quando naufraga durante a navegação |
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![]() Casco e cabeça de tartaruga, talvez vitimada por uma das muitas redes |
![]() Um grande mero abrigado sob a rodas de propulsão |
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Descrição |
Este
vapor de rodas encontra-se apoiado corretamente no fundo, porém a maioria
do costado já despencou, mostrando apenas a silhueta do navio, com a clássica
configuração da canoa do naufrágio. A proa possui um longo bico formado pelo que sobrou do gurupés, a parte de cima do casco, ainda com os dois escovéns, caiu a boreste da proa. Pouco restou da estrutura da proa a meia nau, dando a parecer que o navio foi desequipado antes do naufrágio. O casco de boreste cedeu e a parte superior dele caiu para fora do navio, cobrindo a parte inferior com a estrutura do convés. Por todo bordo de boreste encontram-se as vigas que sustentavam o convés caídas para o interior da canoa do naufrágio. Seguindo-se em direção ao meio do navio restou muito pouco dos destroços. |
O
centro da embarcação é a parte mais interessante do navio.
Lá está um conjunto de máquinas a vapor único no Brasil,
trata-se de um Diagonal Direct
Act Engine. |
![]() À frente das máquinas parte da chaminé caída para bombordo |
![]() Os dois cilindros diagonais provoca o movimento do eixo excêntrico no alto | ![]() O grande condensador totalmente aberto |
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Atrás
dos cilindros alinhado com o centro da embarcação, encontra-se de
pé uma grande câmara de condensação e duas caldeiras,
estando a de boreste cerca de 2 metros atrás da de bombordo. |
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![]() Parte do gurupés ainda projeta-se do que sobrou da proa | ![]() Os dois escovéns ainda presos ao que restou do casco | ![]() O leme está torcido para bombordo pode indicar o impacto da popa com o fundo |
![]() Na proa parte do casco ainda resiste formando a canoa |
![]() Na parte de popa todo o cavername está aberto no fundo |
![]() Na popa o casco não resistiu,talvez devido ao choque com o fundo |
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