Dois naufrágios no mesmo ponto
Cuba – Ilha da Juventude – Cayoas de los Indios
Localizados nas calmas e claras águas da Ilha da Juventude ao sul da Ilha de Cuba esses dois naufrágios, o cargueiro Rio Jibacoa e o navio de patrulha Sparta foram colocados no fundo, um do lado do outro, para criar um ponto de mergulho.
Os dois navios formam um conjunto incrível de destroços com alta intensidade de vida marinha. No centro do Caribe esses naufrágios são um dos melhores naufrágios de toda a região. Um Show!
Porém devido as todas as restrições ao turismo em Cuba esses dois navios pouco aparecem nas listas de naufrágios mais famosos do Caribe
A cidade de Havana apresenta um incrível conjunto arquitetônico. Infelizmente quase tudo em péssimo estado de conservação e grande pobreza
A grande praça que ficou famosa pelos discursos de horas de Fiel Castro. Na entrada da baía e do porto de Havana está um forte e farol, que protegiam a cidade e guiavam os navegantes
Rio Jibacoa
Construído pelo estaleiro Lighthows Shipbuilding Co. em Glasgow na Escócia.
esse cargueiro com cinco porões possuía 112,3 metros de comprimento, 15,1 metros de boca e 6,6 metros de calado, com um deslocamento de 3.654 toneladas.
Segundo os registros apresentava máquinas a vapor de tripla expansão (porém a máquina que está no fundo é de expansão quádrupla) da Rankin & Blackmore Ltd. em Glasgow — alimentadas pelo vapor de duas caldeiras, desenvolvendo 1.800 cavalos de potência com uma velocidade de até 10 nós.
Lançado ao mar em dezembro de 1946 para empresa britânica Dornich Shipping Co. Ltd. com o nome de com o nome “Coulbreck”. Em 1954 foi vendido a Glen & Co., e rebatizado de “Dundrennan”.
Em 1957 foi vendida a Naviera de Navas registrada em Havana. Em 1958, foi transferida para o Banco de Comércio Exterior de Cuba, que havia financiado sua compra.
Fonte: https://www.puentedemando.com/cuando-el-capitan-del-buque-cubano-rio-jibacoa-deserto-en-ferrol/
Em fevereiro de 1966, durante reparos no porto de Ferrol, o capitão Francisco Daltabuilt e o timoneiro desertaram. o navio transportava principalmente açúcar. Mas em 1968 já estava em mal estado.
Em 1970 foi levado a Cayo del los Indios, na Ilha da Juventude e afundado junto com o Sparta.
Como o navio era grande e a profundidade pouco maior do que 10 metros o navio permaneceu com boa parte de sua estrutura fora d’água.
No fundo além de muitas estruturas do casco, guincho estão as duas caldeiras e as máquinas a vapor.
O navio está totalmente colonizado por corais, esponjas, gorgônias e a quantidade de peixes é muito grande
As duas caldeiras do Rio Jibacoa ainda (2000) muito bem preservadas
Guinchos de carga e a grande máquina a vapor de quatro cilindros (Quadruple expansion engine)
Sparta
O Sparta era um navio militar de patrulha afunddo junto como o cargueiro Rio Jibacoa em 1970. O Sparta está completamente submerso, partido junto a proa que está ligeiramente adernada para bombordo, onde estão guinchos escovêns e âncoras. A partir do castelo de proa o navio está apoiado corretamente no fundo e ainda é possível ver as torres de metralhadoras ainda conserva canhões, escadas.
O interior do navio pode ser acessado por vários pontos e a casa de máquinas, caso do leme e muitos corredores estão abertos.
A profundidade passa pouco dos 10 metros e o navio também é ricamente colonizado pelos organismos de recifes.
A mais memorável é o naufrágio do Sparta, um antigo navio militar que repousa de lado a 10 metros de profundidade.
A proa adernada, a torre de armas anti aéreas e o casario ainda inteiros
O interior da sala de máquinas permite penetrações com facilidade