Sumário
Histórico
No dia 4 de janeiro de 1998 o helicóptero esquilo da companhia Maricá Taxi Aéreos decolou da praia da Mombaça em Angra dos Reis com destino ao Rio de Janeiro levando a bordo dois tripulantes e três passageiros, entre eles o proprietário do Hotel Glória, Eduardo Tapajós.
Voando com mau tempo, a aeronave apresentou um problema no rotor de cauda, caindo violentamente entre as pontas Gambelo e Grossa.
A aeronave afundou rapidamente; os tripulantes e dois passageiros conseguiram chegar à superfície, porém o empresário Eduardo Tapajós de 68 anos, não conseguiu salvar-se e seu corpo não foi localizado.
As buscas dos bombeiros não conseguirem localizar o helicóptero, que foi encontrado a mais de 20 metros por um pescador da região.
Após o acidente o helicóptero foi içado para análises técnicas. Porém para evitar a rápida deterioração foi recolocado debaixo d’água, próxima a laje da Matariz.
Ao longo dos anos, muitos mergulhadores roubaram e destruíram a maior parte da aeronave.
Depois de dois anos do afundamento o helicóptero foi lançado a cerca de 30 metros por uma tempestade, destruindo boa parte do que restava das estruturas.
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Posição do Helicóptero na Baía da Ilha Grande, RJ.
Outros naufrágios: Quadrado da Gipóia, Bezerra de Menezes, Aquidabã, Rio de Janeiro (California), Pinguino e Márcia ( mapa – Google Earth)
Descrição
O helicóptero da laje da Matariz tem duas fases de sua estrutura. Na primeira, ele esteve pousado sobre seus suportes, com a cauda e rotor apoiados no fundo ainda ligados ao corpo da aeronave no alto da laje.
Neste período, muitas peças foram roubadas e infelizmente todo o painel da cabina acabou destruída. Os assentos já haviam sido retirados antes do afundamento da aeronave.
Dois anos após o fundamento, uma tempestade rolou o helicóptero para a parte de baixo da laje, junto a areia e destruiu boa parte das estruturas que ainda restavam, separando a cauda do corpo da aeronave. Partir do ano 2000 a cabine e trem de pouso estão caídos de lado. A turbina, tanque de combustível e três pás de hélices (rotor) ainda encontram-se intactos mas as as peças já não tem conexão e estão espalhadas, perdendo-se a noção de um helicóptero.
Primeira fase do helicóptero, logo após o afundamento
Cauda e rotor de cauda ainda apoiados no alto da laje da Matariz
Compartimento do porta malas ainda podia ser aberto e fechado
Parte do que restou da cabine, já sem os assentos, retirados antes do afundamento
Segunda fase do helicóptero, após a tempestade que o deslocou
Cabine, rotor e trens de pouso, caídos de lado e separados da cauda, já no fundo de areia entorno da laje
SINAU
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