Sumário
Histórico

Segundo o Comandante e pesquisador Carlos Dufrich “Este navio pertencia à Companhia de Navegação Mansur Ltda. Era o antigo Taquari da Companhia Comércio e Navegação, construído sob encomenda, na Inglaterra em 1912.
O Irman, já aposentado pela Companhia de Comércio e Navegação, foi vendido a Navegação Irmãos Mansur e recebeu dois motores a diesel em substituição a suas máquinas a vapor de tríplice expansão.”
O naufrágio

O navio vinha de Fortaleza em marcha reduzida, pois um dos motores já havia quebrado, durante a noite o navio se aproximou da costa com planos de entrar na Baía de Todos os Santos para reabastecimento.
O vento estava forte e subitamente o navio bateu na laje de pedras que se estende mar a dentro e ficou à deriva por algumas horas, afundando logo depois a 500 metros da praia.
Empurrado sobre as pedras da praia de Amaralina pelo mar, que nesse ponto não tem proteção ficou irremediavelmente preso. A proximidade da costa impediu o acesso dos rebocadores da Marinha e os tripulantes foram desembarcados por jangadas que se aproximaram do local.
Um ano depois do acidente, o mar já havia destruído a maior parte das suas estruturas”.
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
Posição do Irman em relação a costa oceânica de Salvador, BA.
Outros naufrágios: Sacramento, Cavo Artemidi, Reliance, Juracy Magalhães, Rebocador do Rio Vermelho e Manau ( mapa – Google Earth)
Descrição
O navio está desmontado junto às lajes da costa. Na proa pode ser visto o escovém, dois grandes guinchos e quatro cabeços de amarração.
Seguindo-se em direção à popa encontra-se um segundo grupo de destroços onde está caído, para bombordo, o grande mastro, junto dele estão dois grandes guinchos.
Uma grande estrutura plana, provavelmente formada pelo fundo do porão liga este conjunto à região onde estão as máquinas.
Duas grandes máquinas a diesel estão alinhadas paralelamente, ao lado delas um grupo gerador.
Seguindo-se pelo eixo chegamos a mais um grupo de guinchos, onde provavelmente estava o porão e mastro de popa.
No final do naufrágio está a popa virada de cabeça para baixo, onde, ainda pode ser visto a saída do eixo. Não estão visíveis hélice e leme.
Agradecimentos
A operadora UNDERWATER e toda equipe, pelo apoio nos mergulhos.
Ao amigo e pesquisador Rodrigo Maia Nogueira e ao comandante Carlos Dufrich, que forneceram dados sobre o navio.
SINAU
Para mais informações, acesse o Sistema de Informações de Naufrágios - SINAU
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