Sumário
Histórico
Este navio foi construído originalmente como pesqueiro em Formosa, com o nome de Foo Lang III, anos depois passou por reformas na Austrália sendo rebatizado Geraldtown Endeavour.
Em 1986 foi novamente renomeado, desta vez como Solana Star de bandeira Panamenha servindo a empresa Compal Investimentos S.A.,
Em setembro de 1987 o Solano Star passava pelo litoral do Brasil, seguindo da Ásia para os USA.
Em 14 de setembro, os tripulantes do Solano Star, foram avisados que a Policia Federal e a Marinha do Brasil já sabiam da carga de maconha que estava a bordo. As autoridades brasileiras, já tinham sido avisadas pelo Drug Enforcement Administration DEA.
As latas de maconha
Para evitar o flagrante, os tripulantes do Solana Star despejaram cerca de 20.000 latas com 1,5 quilos de maconha, nas costas do Rio de Janeiro e São Paulo. Deste total, a polícia só conseguiu recuperar cerca de 2500 latas. Com isso, o verão carioca ficou caracterizado como “Verão da Lata” em alusão a “ótima” qualidade da maconha desses recipientes, segundo os usuários.
O Solano Star famoso navio das latas de maconha
Dados básicos
Dados de localização
Dados técnicos
O navio foi confiscado e os tripulantes presos, porém apenas o cozinheiro do navio permaneceu preso, os outros tripulantes fugiram do país.
Apesar da companhia proprietária alegar que desconhecia a carga e o navio teria arribado no porto do Rio de Janeiro devido a defeito mecânico, o navio foi confiscado em 1987 permanecendo por dois anos ancorado no arsenal de marinha. Em junho de 1989 foi levado a leilão e arrematado por NCZ (Cruzados Novos)$ 470.000, convertidos para o Conselho de Federal de Entorpecentes.
Verão da lata
As latas continham maconha prensada com mel e glicose, elas flutuaram calmamente até atingir as praias do litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.
Poucos acreditaram no que estava acontecendo; as latas possuíam um tipo de maconha com maior teor de THC (princípio ativo da Cannabis). No popular, se conta que muitas pessoas passavam o dia em pranchas de surf e outros meios “patrulhando” o litoral a procura das latas e nas bocas de venda da droga, a pergunta clássica era: “Essa é da lata?”.
A expressão “Da Lata” tornou-se no linguajar carioca, sinônimo de coisa boa e o termo foi eternizado em música “funk da lata” pela cantora Fernanda Abreu.
As latas continham maconha prensada com mel e glicose, elas flutuaram calmamente até atingir as praias do litoral do Rio de Janeiro e São Paulo.Arrematado inicialmente pelo empresário Henri Bueno para tornar-se um iate de luxo. Acabou sendo reformado para tornar-se um atuneiro.
Quatro dias antes do naufrágio partiu da Ilha da Conceição em Niterói para sua primeira viagem de trabalho na região dos lagos.
Pouco depois da meia-noite do dia onze, ainda com os tripulantes dormindo, o atuneiro estava a 2 milhas ao largo da Ilha de Cabo Frio, chovia e o vento sudoeste soprava forte.
Subitamente, o barco adernou e emborcou, segundo os tripulantes por excesso de peso, ficando apenas com o casco para fora, onde ficaram agarrados vários tripulantes.
A marinha enviou para o local os rebocadores Tridente, Almirante Guillobel e Triunfo, além de um helicóptero. No início da manhã 17 pescadores foram resgatados por um barco da empresa Brasfhish, no decorrer do dia mais um pescador foi retirado do mar, após horas de deriva.
Segundo o Jornal do Brasil, dois momentos da fama o Solana Star e suas latas de maconha e o Tunamar e seu naufrágio
Posição do naufrágio do Tunamar na ilha de Cabo Frio – Arraial do Cabo, RJ.
Outros naufrágios: Tunamar, Harlingen, Muniz Freire, Lídice, Herald, Wizard e Teixeirinha ( mapa – Google Earth)
O Tunamar
As condições de mergulho no Tunamar são muito difíceis, além do mar no local do naufrágio ser frequentemente agitado, as águas profundas de Arraial do Cabo, por fora da Ilha de Cabo Frio são muito turvas e geralmente a temperatura está em torno dos 13º C.
O navio encontra-se caído de lado, porém ainda mantêm toda a sua estrutura. Ele estava muito envolvido pelas redes até 2003. Porém em 2009, quando recebemos as últimas informações confiáveis sobre os destroços, já davam conta que as redes estavam caídas no fundo em torno do navio.
O Tunamar no dia de seu lançamento ao mar
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