VEGA

Sumário

Histórico

Ilustração a partir das fotografias do navio (Maurício Carvalho)

Se conhece pouco deste rebocador oceânico, suas dimensões eram 38,5 metros de comprimento, 9,5 metros de boca e mais de 100 toneladas de deslocamento.
Pertenceu a empresa Transmar que prestava serviços para a Petrobras.
Estava a vários anos abandonado no fundo da Bahia de Todos os Santos e já parcialmente desmobilizado e desequipado, quando foi adquirido pela empresa Shark Dive, operador de mergulho de Salvador, BA. para ser doado ao projeto de recifes artificiais. Os planos eram que fosse afundado junto com o Agenor Gordilho na primeira etapa do projeto.

Dados básicos

Nome do navio: Vega
Data de afundamento: 21.11.2020

Dados de localização

Local: Salvador
UF: BA
País: Brasil
Posição: Baía de Todos os Santos
Latitude: 12º 59.791′ sul
Longitude: 38º 32.102′ oeste
Profundidade mínima: 17 metros
Profundidade máxima: 30 metros
Condições atuais: inteiro

Dados técnicos

Nacionalidade: brasileira
Armador: Transmar
Comprimento: 38,5 metros
Boca: 9,5 metros
Tipo de embarcação: rebocador
Material do casco: aço
Carga: vazio
Propulsão: motor diesel
Motivo do afundamento: formação de recife artificial

Posição do Vega no interior da Baía de Todos os Santos
Outros naufrágios: Agenor Gordilho e Ho Mei III (mapa – Google Earth)

Afundamento

O projeto da criação dos recifes artificiais na Baía de Todos os Santos começou por volta de 2015 do sonho do mergulhador Igor Carneiro, proprietário da operadora de mergulho Shark Dive na cidade de Salvador e, na época do naufrágio, presidente da Associação dos mergulhadores da Bahia que contou para o projeto com a realização da Secretaria de Turismo da Bahia (SETUR).

Posição do Vega em relação ao litoral de Salvador e sua posição registrada no Side Scan

A Shark Dive adquiriu o rebocador Vega, que estava fora de serviço no fundo da Baía de Todos os Santos. Além disso, Igor procurou o apoio da empresa Cia de Navegação Bahiana, que explora a linha de travessia de ferry boats Salvador-Itaparica, que se prontificou a doar o ferry boat Agenor Gordilho, que havia sido posto fora de serviço o objetivo era tornar os dois navios recifes artificiais.

       
O Vega durante o transporte do fundo da Baía de Todos os Santos até o ponto de seu afundamento, A direita Igor Carneiro idealizador do projeto

A empresa contratada para a execução do projeto foi a ENGESUB e o projeto contou ainda com o apoio das empresas Wilson Sons, Saga Rebocadores, Belov Engenharia, Recicla Brasil, além da Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros e das secretarias do Meio Ambiente (Inema), Infraestrutura (Agerba) e Administração (Patrimônio).
Para viabilizar os afundamentos, foram feitos estudos de impacto ambiental de geo-localização pela Marinha do Brasil na Baía de todos os Santos. Além disso, os navios passaram por processos de limpeza. O Agenor Gordilho, nas docas da própria companhia de ferry boats, enquanto o Vega estava ancorado no píer da empresa Saga rebocadores. Substâncias poluidoras como, óleos, combustíveis, chumbo etc foram removidos da embarcação, assim como peças que oferecessem riscos aos futuros mergulhadores. Foram produzidas aberturas específicas para melhorar o acesso e segurança, principalmente nas partes internas.


 
Depois do afundamento do Agenor Gordilho foi a vez do Vega que adernou pouco antes de deixar a superfície

Descrição

O rebocador está em ótima condição apoiado sobre o fundo em sua posição de navegação e ligeiramente adernado a bombordo (cerca de 30º) existem diversos acessos tanto ao compartimento de proa, como ao casario que recebeu abertura pelos dois lados.
Na popa o compartimento de máquinas foi totalmente aberto e limpo, criando um grande compartimento. Na sala do leme também existe uma abertura.
No nível do convés existem três portas abertas em cada um dos bordos. Na parte mais rasa, a 17 metros está a cabine de comando, com portas laterais e traseiras. As janelas amplas também estão abertas garantindo boa iluminação no interior da cabine. Escadas internas ligam os vários andares do casario.

 
A cabine de comando a 17 metros pode ser facilmente penetrada por largas portas e janelas que garantem a iluminação interna


Existem boas condições de penetração na sala de máquinas e na cabine de comando


Pousado no fundo ligeiramente adernado a bombordo. A 30 metros, junto ao fundo, estão os hélices e lemes

O navio já está bastante colonizado (2025) com a presença de muitos peixes tanto internamente como externamente. Embora a água apresente mais partículas devido a presença da água do rio Joanes o material orgânico favorece a colonização. A quantidade de Peixes pedra (Mangangá) é muito grande e o tamanho também. Assim, mantenha um bom equilíbrio hidrostático e evite apoiar-se nas superfícies.

O peixe pedra e infelizmente o peixe leão (invasor) também já chegou ao Vegas e foi localizado pelo mergulhador Marcos Gadelha (2025)


Agradecimentos aos fotógrafos Roberto Costa Pinto e Gilson Galvão

Avenida da França S\N Terminal Náutico de Salvador Comércio
fone/whatsapp (71) 99274-7781
atendimento@sharkdive.com.br

       

Gilson Galvão da Bahia Scuba
Bahia Marina, 1010 – Salvador, BA.

 fone/whatsapp (71) 99975-3839

bahiascuba@bahiascuba.com.br

 

Estrada da Barra da Tijuca, 367, Loja 4, (ficamos no Bella Marina), Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
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atendimento@coraldefogo.com

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