Visita no Rio de Janeiro
S -22 Riachuelo
(Brasil)
O submarino Riachuelo foi a sexta embarcação e o segundo submarino da Marinha do Brasil a receber o nome em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de julho de 1865 entre a esquadra paraguaia e a esquadra brasileira, sob o Comando do Almirante Barroso, durante a Guerra do Paraguai.
Mandado executar em 1968 pelo Programa de Construção Naval.
Foi selecionado um submarino da classe Oberon, um dos 27 construídos, uma classe de submarinos diesel-elétricos da Grã Bretanha, projetados com base na classe de submarinos Porpoise.

Foi construído a partir de 1973 pelo estaleiro Vickers Limited, em Lancashire na Inglaterra. Foi lançado ao mar no dia 6 de setembro de 1975 e incorporado a Marinha do Brasil em 12 de março 1977.
Ao longo de sua trajetória participou de diversas operações de treinamento nacionais e internacionais como a UNITAS, Operação Anfíbia PISCES e Operação ATLANTIS. Em 1984 recebeu atualização em seu conjunto de baterias.
Após 20 anos de serviço, Navegando cerca de181.924 milhas, em 12 de novembro 1997, deu baixa do Serviço Ativo da Armada foi entregue ao Serviço de Documentação da Marinha (SDM), e reclassificado como Submarino-Museu.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Estaleiro: Vickers Limited, em Lancashire na Inglaterra
Início da construção: maio de 1973
Lançamento: 6 de setembro de 1975
Incorporação: 12 de março de 1977
Baixa: 12 de novembro de 1997
Código Internacional de Chamada: PWRI
Tripulação: 74 homens (7 oficiais e 67 praças)
Dimensões:
Comprimento: 89.9 metros – boca: 8.07 metros – calado: 5.48 metros.
Deslocamento: 1.620 toneladas
Propulsão: diesel-elétrica; 2 motores diesel Admiralty Standard Range de 16 cilindros 16 VVS-ASR-1, dois geradores de 1.280 Kw, 2 motores elétricos AEI gerando 6.000 hp. Dois eixos e dois hélices.
Velocidade máxima: 17.5 nós (superfície) e 15 nós (imersão).
Armamento: 6 tubos de torpedos de proa e 2 de popa (torpedos de 533 mm), sendo dois na popa.
O Submarino Riachuelo da Classe Oberon construído na Inglaterra

Na proa do Riachuelo pode ser visto o domo do sonar e a ponta de um dos torpedos na saída de um dos seis tubos de proa.
Na vela do submarino estão os periscópios de observação e de ataque, antenas de rádio, radar e elementos de contramedidas eletrônicas.





Na sala de torpedos de proa existem seis tubos, além de mais seis berços para torpedos extras. A sala de torpedos é isolada do resto do submarino por escotilhas de pressão. No compartimento de proa também existe uma escotilha de fuga.


Válvulas por todos os lados e acomodações muito pequenas são características dos submarinos. Um único corredor estreito percorre todo o submarino, com cinco compartimentos estanques


Na sala de comando está o controle da navegação com sonar, radar, dois periscópios (navegação e ataque), além do controle de leme e profundidade (profundores)


Os dois motores diesel (propulsão na superfície) E elétricos (propulsão submersa). Sistemas de controle das baterias e dos tanques de lastro, responsáveis pela flutuabilidade do vaso de guerra


Sistema de produção de oxigênio. Canister de absorção de CO2 e a sala de torpedos de popa com dois tubos
O Submarino Museu Riachuelo é um dos equipamentos culturais do Espaço Cultural da Marinha. onde também estão o Contratorpedeiro Museu Bauru, a Nau dos Descobrimentos e do rebocador Lauríndo Pitta entre outras armas da Marinha do Brasil como caças, helicópteros carros de combate.
Local: Espaço Cultural da Marinha
Endereço: Boulevard Olímpico, Praça XV, Rio de Janeiro, RJ.

Tivemos a sorte de contar com uma visita muito bem guiada pelo Instrutor de Mergulho Alexandre Vasconcelos. Sargento da Marinha do Brasil que fez seu treinamento de submarinista e navegou no S22 Riachuelo.
Ele contou muitas curiosidades e dados técnicos do trabalho a bordo.







