Especial – Grandes tragédias marítimas no Brasil

Durante muitos séculos o principal e talvez único meio de transporte humano de massa tenha sido as embarcações. Sem estradas, utilizando apenas trilhas a capacidade de deslocamento humano era muito restrita, por isso os mares e oceanos foram utilizados, apesar de seus perigos como a principal rota de deslocamento. Das frotas gregas, persas, que cruzaram o mediterrâneo passando pelas grandes navegações da era do descobrimento até os desembarques maciços da Segunda Grande Guerra os navios eram os meios que permitiam o deslocamento mais rápido e de maior numero de pessoas e produtos.
Porém, com a pouca capacidade tecnológica, principalmente para prever e detectar mudanças meteorológicas as embarcações ficavam sujeitas muitas vezes a sorte ou a falta dela. Somando-se a isso toda ação bélica que sempre envolveu a atividade humana.
O resultado, milhões de navios afundaram por todos os corpos de água. O Brasil, apesar de sua história mais recente também teve sua memória marcada por grandes tragédias navais, principalmente por apresentar uma costa tão extensa (mais de 8.000 km) e sem o devido levantamento cartográfico, além de um território com poucas estradas de ferro. a condição econômica também não contribuiu e por aqui navegaram embarcações velhas e/ou com pouca qualidade.

Apresentamos aqui alguns dos piores acidente s navais (Sinistros marítimos) que chocaram e marcaram nosso país.