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Histórico Este pequeno cargueiro a vapor foi construído como Golondrina por E. Tornquist em Buenos Aires. Foi vendido ao Lloyde Brasileiro em 1891 onde passou a ser chamado de Mercedes, servindo nas linhas do sul do Brasil. Em 1922 foi rebatizado como Commandante Manuel Lourenço, passando a servir a linha dos pequenos portos do sudeste. Estava engajado na linha Rio de Janeiro, Santos, com escalas na enseada dos Dois Rios (Ilha Grande), Paratí, Villa Bela (atual Ilha Bela), Ubatuba e São Sebastião. Durante uma dessas viagens, estava âncorado na enseada dos Dois Rios pelo lado de fora da Ilha Grande, descarregando carga variada e prisioneiros para a colônia penal ali existente, quando foi acossado por violento temporal, com forte vento Sudoeste. |
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![]() Esquema aproximado de como seria o Commandante Manoel Lourenço de acordo com os dados técnicos |
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Acabou encalhando sobre a laje, no meio das duas ilhas da enseada. Após uma tentativa de safar a embarcação acabou arremessado pelo vento contra as pedras, afundando entre as ilhas e a laje, no centro da enseada.
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Descrição A popa do navio encontra-se junto a ilha da Armação mais externa da enseada, com a laje boiada à bombordo e a proa está junto ao costão da ilha mais interna. Na popa podem ser vistos os dois grandes eixos, em cada um estão os pés de galinha e o corpo dos hélices; pelo menos, duas pás de cada hélice foram cortadas. Em volta deles pequenas peças e outros destroços, que pelo volume, indica ter o navio sido sucateado. |
![]() Um dos eixos propulsores |
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Seguindo-se
os eixos são encontradas diversas partes do costado, casco e estruturas;
muitos pedaços de ferro estão espalhados entorno dos eixos.
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![]() Uma das duas caldeiras do navio |
![]() Biela das máquinas a vapor |
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