Mar Vermelho
Egito - Julho de 2022

 
Principais naufrágios do Mar Vermelho

Carnatic,
Chrisoula K, Dunraven, El Minya, Giannis D, Chrisoula K, Kimon M, SS.Kingston, Rosalie Moller, Salem Express, SS. Thistlegorm, Ulyssis, Umbria (Sudão).

Outros naufrágios
Almirante Barroso, Aida, Barge, Blue Bell (Sudão), Carina, Cedar Pride (Jordânia), Jolanda, Numidia, Précontinente II (Sudão)

 
Mar Vermelho
Localizado no centro da região do mundo considerada como o berço da humanidade, o Mar Vermelho é um golfo do oceano Índico localizado entre o nordeste da África e a Península Arábica na Ásia. Em torno de sua área de aproximadamente 450.000 km2 estão países como Arábia Saudita, Egito, Eritreia, Israel, Jordânia, Sudão e Yémem. Segundo a bíblia, Moisés teria partido do Egito, libertando os Hebreus e em sua fuga é narrado um dos mais importantes eventos bíblicos, a abertura do Mar Vermelho.
Ao norte estão o Golfo de Acaba e o Golfo de Suez, separados pela península do Sinai.
O Mar Vermelho comunica-se com o Mar Mediterrâneo pelo canal artificial de Suez, inaugurado em 1869. Ao sul está o Golfo de Aden e o Mar da Arábia, que liga o Mar Vermelho ao Oceano Índico.
Com aproximadamente 1.900 km de comprimento, apresenta uma largura máxima de apenas 300 km.
Sua formação se deu pela separação das placas tectônicas da África e da Península Arábica. O movimento começou a cerca de 55 milhões de anos e continua até os dias de hoje, o que explica a existência de uma atividade vulcânica branda na parte mais profunda.

A profundidade média é de 500 metros e a máxima atinge 2500 metros, o que torna suas bordas muito íngrimes e sem plataforma continental.
O nome Mar Vermelho tem origem incerta. Alguns autores, defendem que possivelmente é devido à proliferação eventual de uma espécie de alga unicelular (Cianobactéria - Trichodesmium erythraeum), presente na região e que ao morrer adquire cor marrom-avermelhada. Porém, outras versões defendem que o nome surgiu devido a cor rubra do terreno, rico em ferro, da península do Sinai.
 

Litoral do Mar Vermelho
 
A paisagem em torno do Mar Vermelho é desértica, com ventos constantes e vegetação esparsa e rasteira. O clima é tropical, com pluviosidade média anual é 1.366 mm ( Rio de Janeiro - 1.278 mm). O verão apresenta menos pluviosidade que o inverno e a temperatura média é 21.8 °C (Rio de Janeiro - 23.2 °C.). Já no Cairo O clima é de clima desértico, com temperatura média de 21.3°C. e pluviosidade média anual de 18 mm.
O Mar Vermelho é considerado um “mar mediterrâneo”, pois a circulação com as bacias oceânicas adjacentes é restrita, não dependendo do regime dos ventos. Devido a essa característica, a circulação de suas massas de água se dá principalmente pelo gradiente de temperatura, salinidade e a taxa de recarga (precipitação + entrada de afluentes) é menor do que a taxa de evaporação. Por essas razões, suas águas possuem maior teor de salinidade (4%) que os oceanos (Oceano Atlântico 3,5%) e consequentemente são mais densas, o que acaba obrigando o uso de mais lastro do que utilizado no mar do Brasil. A Temperatura permanece quente durante o verão, de maio a setembro, com temperatura média máxima diária acima de 33°C e a média mínima é de 28°C. A temperatura média da água passa por variações sazonais extremas ao longo do ano. A época do ano em que a água é mais quente vai de julho a outubro, com temperatura média acima de 27°C.
A fauna é considerada uma das mais biodiversas e coloridas do planeta, com o registro de mais de 1.000 espécies de invertebrados, dos quais 200 espécies são de corais e entre as mais de 1000 espécies de peixes, das quais 10% são endêmicas (existem apenas no Mar Vermelho), existem 30 espécies de tubarões.
 

Egito

Oficialmente chamada de República Árabe do Egito, este país tem uma das mais longas histórias entre as nação atuais e sua herança remonta aos século VI antes de Cristo. É considerado o berço da civilização e em seu território ocorreram os primeiros desenvolvimentos da escrita, agricultura, engenharia, urbanização e um governo central organizado.
As águas do rio Nilo permitiram o surgimento de um extenso e opulento império em meio ao deserto do Saara. O rio era usado para beber, pescar, como via de transporte de pessoas e mercadorias e para fertilizar as margens, o que favoreceu o desenvolvimento da agricultura.
O Egito atual, independente do império britânico desde 1922, é localizado entre o nordeste da África e o sudoeste da Ásia estendendo-se através da península do Sinai. É banhado pelo ao norte pelo Mar Mediterrâneo e ao leste pelo Mar Vermelho ligados pelo canal de Suez em 09.1869.
A nordeste faz fronteira com Israel, pela Faixa de Gaza. A leste estão a península do Sinai e o Mar Vermelho, ao sul o Sudão e a Oeste a Líbia.
Embora com uma área de mais de 1.010.000 km², a maioria dos mais de 95 milhões de habitantes (é o país mais populoso do norte da África e do Oriente Médio) vive uma área de 40.000 km² ao longo das margens do rio Nilo (rio mais longo do planeta com 6.650 km). O Nilo tem à capacidade de gerar terras agricultáveis, enquanto a maior parte do território do país é coberto pelo deserto do Saara. Algumas das principais cidades são: a capital Cairo, com 20 milhões de habitantes, Alexandria, Gizé, Port Said, Suez, Sharm ash Shaykh, Assuã e Luxor. Embora ao longo de sua história tenha sido influenciado pelo islamismo e cristianismo, o país é predominantemente muçulmano, com minoria Cristã. A língua oficial é o árabe.
 
 

 
Breve história do Egito
Antes do Egito como hoje é conhecido, a região estava organizada em comunidades patriarcais chamadas de “nomos”, controladas por um nomarca. Os nomos formavam dois reinos rivais: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito.
A partir daí a história do Egito é dividida em três períodos:

ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. a 2100 a.C.)
A cerca de 3.100 anos antes de Cristo o rei Menes (primeiro faraó - o que significa “casa grande”, “rei das duas terras”.) unificou o Alto e o Baixo Egito estabelecendo a primeira dinastia de uma sequência de três milênios.
Os egípcios acreditavam que os faraós eram deuses, ou seus representantes diretos. A forma de governo que se instalou a partir daí foi chamada de monarquia teocrática. O poder era passado de pai para filho e a sociedade era dividida em castas (estratos sociais imutáveis - Faraó, Nobres, Sacerdotes, Chefes Militares, Escribas, Povo Egípcio e Escravos). Muito do desenvolvimento egípcio deveu-se ao entendimento dos regimes de cheia e vazante em torno do rio Nilo, que permitiram controlar das terras e melhorar o adubamento para a agricultura, o que fornecia safras generosas, capazes de alimentar a populações crescentes.
Nas duas primeiras dinastias foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura. Também são do período as pirâmide de Djoser em Sacara e as grandes pirâmides de Gizé, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, localizadas nas proximidades de Mênfis, a capital da época.
As pirâmides eram túmulos dos faraós construídas em locais específicos (necrópores). Para o seu interior era levada, além das múmias, grande quantidade de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, joias e outros objetos preciosos.
 
 

Esfinge de Sacara

Pirâmide escalonada de Sacara
Pirâmides de Gizé
 
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. a 1580 a.C.)
Os amplos poderes do faraó geraram conflitos entre os chefes dos diversos nomos. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do estado, o que gerou um período de retorno a organização sócio-política de nomos.
Durante o Médio Império, o faraó Mentuhotep II. reinstalou a servidão, reconquistando o poder político no Egito. Conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Nesse período, a capital passou a ser Tebas.
Agitações internas voltariam a enfraquecer o império, que voltou a ser invadido em 1750 a.C. pelos hicsos, que permaneceram no Egito por cerca de 170 anos.
 
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. a 715 a.C.)
A décima oitava dinastia, iniciou-se com a expulsão dos hicsos e seguiram-se guerras marcadas por numerosas conquistas territoriais, marcando a ascensão do Egito como potência internacional. São desse período os faraós Ramsés, Akhenaton e Tutancâmon, que marcaram o país com grande desenvolvimento cultural e econômico.
Mais uma vez conflitos internos geraram enfraquecimento do estado e outra onda de invasões ocorreu. O Egito foi conquistado sucessivamente por diversas nações, inicialmente pelos assírios (670 a.C.).
 
Vale dos Reis - A esquerda a entrada da tumba de Tutankamon
Vale dos Reis - tumba de Ramses IX
Vale dos Reis - múmia de Tut ank amum (Tutankamon)
 
Em 343 antes de Cristo os persas invadiram o Egito e instalaram o reino Ptolomaico, um estado helenístico, que acabou por absorver aspectos da cultura do Egito. A capital nesse período foi a cidade de Alexandria e seu último governante foi a famosa Cleópatra. Em 30 antes de Cristo, após a derrota de Cleópatra para os romanos na batalha de Alexandria, o período de governo dos faraós desaparece definitivamente, o Egito caiu diante do império romano e se torna uma província dominada.
Com a queda do império romano, o país foi invadido pelos bizantinos que mantiveram o controle até 639 d.C. Nos séculos seguintes o Egito foi tomado sucessivamente por árabes, muçulmanos e sunitas.
Do século XVI ao século XX o Egito também foi governado por potências imperiais estrangeiras. Em 1798 Napoleão Bonaparte invade o Egito, mantendo-o por um tempo limitado. Após a retirada da França, seguiu-se o domínio pelo império Otomano e uma série de guerras civis perduraram até a ocupação britânica em 1882.
Após cerca de 70 anos de domínio, ocorre a independência administrativa do Egito em 1922. Apesar da mudança no regime de governo, o poderio militar britânico permanece no país e consequentemente no “goveno”, até a Revolução Egípcia de 1952, quando o Egito se torna uma república, expulsando os conselheiros britânicos e nacionalizando o Canal de Suez.
Após a segunda guerra mundial, com a criação pela ONU do estado de Israel, uma série de guerras com os vizinhos como Síria e Israel, vão definir as fronteiras atuais.
Embora ainda hoje, existem conflitos diplomáticos na região, principalmente com Israel e conflitos internos entre grupos étmicos pelo controle político as fronteiras do país estão definidas.
 


A escrita egípicia
Segundo a maioria dos historiadores, os egípcios começaram a utilizar a escrita por volta de 3200 a.C. sendo uma das mais antigas do mundo.
Eram basicamente 3 formas:
Hieroglífico: considerado sagrado, era utilizado pelos sacerdotes;
Hierático: era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;
Demótico: o mais simplificado, era de uso popular.
Para a escrita era utilizado o papiro (papel fabricado de uma planta de mesmo nome) ou gravação nas rochas dos prédios, túmulos e templos.
Os Hieroglífico eram feitos com sinais ou caracteres pictóricos (conhecidos como hieróglifos), originalmente eram representados por imagens de animais, planas, objetos, partes do corpo humano, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas etc.
Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.

 

 
Deuses Egípicios

Amon - Rei dos deuses do Egito. Representado na foma humana ou com a cabeça de um carneiro.
Anúbis - Com cabeça de chacal,  nasceu da união de Osíris e Nephthys. Responsável pela mumificação.
Bastet - Deusa da fertilidade, sexualidade e do parto. Com cabeça de gato e corpo de humano, a protetora das mulheres.
Hathor - Esposa de Hórus. Deusa guardiã das mulheres e protetora dos amantes. Também pode ser representada com a cabeça ou as orelhas de vaca.
Hórus - Filho de Osíris e Ísis, protetor dos faraós e das famílias. Representado com cabeça de falcão e corpo de homem. Lutou contra Set pelo trono do principal deus do Egito após o assassinato de seu pai, Osíris.
Ísis - Esposa-irmã de Osíris, protetora, piedosa e estava relacionada à magia. Com Osíris teve o filho Hórus.
Khonsu - Filho de Amom e Mut.
 
 
Mut - Deusa mãe, esposa de Amon e mãe de Khonsu.
Nephthys - Irmã-esposa de Set e após a morte de Osíris, separou-se de seu esposo e juntou-se à sua irmã Ísis em luto.
Osíris - Descendente de Rá, filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro Faraó do Egito.
Ptha - Deus dos artesãos e arquitetos, associada às obras em pedra. Na tríade de Mênfis é o marido de Secmet e por vezes de Bastet
Rá-Atum - Primeiro deus do panteão, responsável pela criação do mundo. Representado pelo Sol, descrito de diversas formas, a mais comum, com a face de uma ave de rapina. Os egípcios acreditavam que seu rei (o Faraó) era a encarnação de Rá.
Sekhmeth - Deusa com cabeça de leoa, filha de Rá e por isso, reflete o aspecto destrutivo do Sol.
Set - Deus do caos, responsável pelas guerras e por toda a escuridão. Com a forma do porco-formigueiro, ele matou seu irmão Osíris.
Thoth - Tido como filho de Rá ou de Set. Patrono da Lua, da sabedoria e da cura, Thoth possui a cabeça de uma ave.
 
 

 
Símbolos do antigo Egito

Cruz de Ansata(Ankh)

Chave ou a Cruz da Vida, essa cruz oval simboliza a eternidade. Está associada à Ísis (deusa da fertilidade e maternidade) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).

Olho de Hórus
Símbolo o olho que o deus Hórus perdeu durante uma batalha. Simbolizava a clarividência “olho que tudo vê”, a força e a proteção espiritual.

Fênix
Ave lendária considerada o pássaro da ressurreição, símbolo de vida e da renovação, uma vez que essa criatura mítica renasce de suas cinzas. Está associada ao ciclo do Sol e é uma referência à cidade de Heliópolis (cidade do Sol).

 

Escaravelho
Amuleto mais popular entre os egípcios, simboliza o deus do Sol - Kepri. Acreditava-se que ele protegia contra os maus espíritos sendo utilizado nos funerais com a finalidade de proteger o morto.

Pena

Simbolizava a justiça, peso leve, mas suficiente para interferir no equilíbrio da balança.

Serpente
Simbolizava a proteção, a saúde e a sabedoria. Animal muito venerado.

Gato
Animal venerado como Deus, visto que os egípcios consideravam os felinos seres superiores; estavam associados à deusa da fertilidade, Bastet.

Tyet
O nó de Ísis, (Tyet ou Tet) simbolizava a proteção da deusa da fertilidade e da maternidade. Desse modo, o nó de Ísis era amarrado no pescoço do morto, a fim de lhe assegurar uma viagem.

 
Cruz de Ansata(Ankh), Olho de Hórus, Fênix, Escaravelho, Pena, Serpente, Gato, Tyet.
 

 

Mar Vermelho
Considerado um dos melhores pontos de mergulho do mundo devido a claridade das águas, as condições climáticas, com pouca chuva e a incrivel fauna com grande quantidade de endemismo. Alguns dos mais bonitos seres marinhos habitam os muitos recifes de coral e centenas de naufrágios que sucumbiram a essa importante rota comercial, principalmente depois da abertura do canal de Suez ligando o Mar Mediterrâneo ao Oceano Índico. Essa rota além de perigosa devido aos rasos recifes de coral em forma de coroa aos combates da 2ª grande guerra que visavam bloquear o Canal e impedir que as tropas dos aliados na África que lutavam contra as tropas do general alemão Romel, fossem abastecida.
Os principais pontos de mergulho podem ser atingidos a partir das cidade egípcias deHurgada e Sharmal sheik, além de Elati em Israel e Porto Sudão no Sudão.

Ilhas, recifes de coral e naufrágios do Egito

Referências


* Red sea Wreck Project - https://www.redseawreckproject.com

* Diving Guide to Red Sea Wrecks, 1995, A.A. Gaddis & Sons - Publishers

* Shipwrecks from the Egyptian Red Sea, 2006 - Ned Middleton, Immel Publishing

*
Red Sea - Hurghada

 

 

 
Naufrágios mais conhecidos do Mar Vermelho
Navios

Aboudy MV (1988) Egito
Agia Varvara) Egito
Aida (1957) Egito
Al Arish (2001) Egito
Al Kahfain (2005) Egito
Al Qamar Al Saudi (1994) Egito Alaska (1986) Egito
Almirante Barroso (1892) Egito
Attiki (1978) Egito
Bakr (1973) Egito
Barge at Bluff Point (1973) Egito
Belina (-) Egito
Blue Bell (1977) Sudão
Carina (1926) Egito


Carnatic (1869) Egito
Cedar Pride (1985) Egito
Chrisoula K (1983) Egito

Colona IV (1995) Egito
Dunranven (1876) Egito
El Minya (1970) Egito
Excalibur (1996) Egito
Giannis D (1983) Egito
Hadia (1970) Egito
Hamada (1993) Egito
Hebat Allah (2004) Egito
Jolanda (1981) Egito
Khanka (1990s) Egito
Kimon M (1978) Egito

Kingston SS (1881) Egito
Kormoran (1984) Egito
Lara (1982) Egito
Laura Security (1983) Egito
Million Hope (1996) Egito
Nazário Saurio (1941) Eritréia
Neptuna (1981) Egito
Numidia (1901) Egito
Precontinente II (1962) Sudão
Rosalie Moller (1941) Egito
Sacr Sarah (-) Egito
Sacr Siris (1973) Egito
Salem Express (1991) Egito
Satil (1994) Israel

Satil (1994) Israel
Scalaria SS (1942) Egito
Shillong (1959) Egito
Star of Rawiah (1976) Egito
Thistlegorm (1941) Egito
Tienstin (1943) Egito
Tugboat of Sharm (-) Egito Turbo (1941) Egito
Turkia SS (1941) Egito
Ulysses (1887) Egito
Umbria (1940) Sudão

Urânia (1941) Eritréia
Zealot (1887) Egito
Zietieh SS (1915) Egito

 

 
Mergulhando no Mar Vermelho
Egito 2022
 
Cairo- primeira parada
Atual capital do país, a cidade as margens do rio Nilo tem mais de 20 milhões de habitantes, localizando-se já na latitude da entrada do canal de Suez. A cidade tem transito intenso como muitas das capitais do mundo e é muito pitoresca nos hábitos e estruturas.
A 18 quilômetros do Cairo estão localizadas a Necrópore de Gizé,com construção iniciada por volta do ano 2500 a.C. Nela estão a Esfinge (Cabeça humana em corpo de leão com 20 metros de altura por 80 de comprimento) protetora das pirâmides e as três maiores pirâmides do mundo, Quéops (maior pirâmide, com uma altura de 140 metros e 230 metros de base), Quéfren (segunda maior e única que ainda apresenta no topo seu revestimento original de granito) e Miquerinos (menor do conjunto, possui uma altura de 66 metros e sua base cerca de 100 metros, acompanhada de três piramide menores de suas esposas). Unica das maravilhas do mundo antigo ainda existentes.

Ao sul do Cairo pode se visitar a Necropore de Sacara mais importante de Mênfis com a pirâmide Escalonada (degraus) de Djoser mais antiga pirâmide.

Construída por Imhotep em torno doano 2.630 a.C. (III dinastia) mede 140 metros de comprimento, 118 metros de largura, 60 metros de altura. No seu interior, que pode ser visitado, existe um belo conjunto de hieroglifos.

O museu Egípicio do Cairo é outra atração, inaugurado em 1902 em um edifício neoclássico construído para expor o acervo da cultura egípicia, já está em fase de desmonte e o novo Grande Museu Egípcio, muito maior e mais moderno tem sua inauguração prometida para novembro de 2022.


Outra atração da cidade são o Mercado do Cairo ou Mercado de Kahn al Kalili, no centro do Cairo apresenta muitos itens típicos do Egito a serem comprados mas de negociação bastante difícil e até parcilamente desagradavel, pela forma e insistência dos vendedores. Recomenda-se fortemente a presença de um guia durante a visita.
Khan El Khalili, ou Jan El Jalili, é o mercado mais famoso do Egito e de todo Oriente Médio. Sua origem data do ano 1382, quando o sultão mameluco Djaharks el-Jalili decidiu construir um lugar de descanso para os comerciantes da região. O lugar escolhido foram as ruínas de um antigo cemitério fatímida.

A Cidadela de Saladino foi construída como uma fortificação entre os anos 1176 e 1183 (século XII) para proteger a cidade dos ataques e por isso oferece uma vista privilegiada da cidade do Cairo. No seu interior encontra-se a importante mesquita de alabastro.
 
Pirâmide escalonada de Djoser de Sacara
Esfinge de Gizé
Pirâmides de Gizé
 
Interior pirâmide de Quéfren - Gizé
Interior da pirâmide de Quéfren
Museu Egípcio do Cairo
 
Museu do Cairo - Anubis
Mercado de Kahn al Kalili
Cidadela de Saladino
 

 
Luxor - Segunda parada
Cidade ao sul do Egito, onde na antiguidade se localizava a cidade de Tebas, uma das capitais do Antigo Egito durante o Médio Império e Novo império.
Hoje Luxor, com cerca de 150 mil habitantes, está distribuída em três áreas, a cidade de Luxor, no lado leste do rio Nilo, Tebas, no lado oeste, em frente a Luxor e a cidade de Karnak ao norte.
Como muitas das construções de Tebas encontram-se preservadas, Luxor é referida como o maior museu do mundo a céu aberto. Na margem leste, destaca-se o Templo de Luxor (Ipet resyt, ou santuário meridional em egípcio) um antigo complexo situado na margem do Nilo, construído por Amenófiis III (1400 aC.).
Este por sua vez liga-se ao templo de Karnak através de uma longa estrada de pedra, que é referida pelo nome grego de dromos, construída por Nectanebo I (380 a.C.), originalmente era cercada em ambos os lados por várias esculturas representando esfinges. Ao norte, rumo a Karnak, estão as ruínas do Templo de Mut.
Na margem oeste do Nilo, localiza-se o Vale dos Reis, necrópole dos faraós das 18ª e 19ª dinastias. Na estrada que se segue após o Vale dos Reis, são vários os templos e mausoléus de faraós de dinastias posteriores, com destaque para o Templo de Seti I, a necrópole de Dra-Abu-el-Naga, com os túmulos das 25ª e 26ª dinastias, a Necrópole de Sheikh Abd el-Qurna com túmulos da 18ª dinastia e o grande complexo de Medinet Habu. Mais a sudoeste está o Vale das Rainhas, onde as rainhas das 18ª e 19ª dinastias foram enterradas.

 
Vale dos Reis e rio Nilo
Vale dos Reis - Tumba de Ramsés IV
Vale dos Reis - Tumba de Ramsés IV
     
Vale dos Reis - Tumba de Ramsés IV
Vale dos Reis - Tumba de Ramsés IV
Vale dos Reis - Tumba de Tutamkamon
 
Palácio de Hapsetsuit
Palácio de Hapsetsuit
Luxor - Entrada do templo de Carnatic
 
Luxor - Templo de Carnatic
Luxor - Entrada do templo de Luxor
Luxor - Templo de Luxor
 
Voo de balão ao amanhecer sobre o Vale dos Reis e cruzando o rio Nilo
 

 
Hurghada - Porto de Partida
Uma antiga cidade de pescadores na costa egípcia do Mar Vermelho, que a partir da década de 1980 tornou-se um importante balneário e possui um aeroporto que recebe voos nacionais e internacionais. Pode ser atingida em uma viagem de onibus de 4 horas a partir de Luxor cruzando uma área de deseto praticamente o tempo todo., o que torna a viagem muito interessante. De suas marinas partem muitas das embarcações que hoje operam o mergulho no Mar Vermelho
Apresenta diversas opções de marinas com restaurantes, bares, casas noturnas e lojas de mergulho. A 2,5 km esta a cidade antiga deEl Dahar, bem mais agitada também existem cafés tradicionais egípcios, restaurantes e lojas de mergulho.
 
Estrada através do deserto ligando Luxos a Hurghada
Agitada noite do balneário
Praias particulares dentro das marinas
 
Balneário de Hurghada, moderno com comércio e serviços
Imperior Superior um dos muitos barcos que operam na região
Grupo da Coral de Fogo do RJ.
 

     
Living aboard pelo Mar Vermelho - Operação de mergulho da Coral de Fogo - Rio de Janeiro
 
Principais naufrágios do Mar Vermelho

Carnatic,
Chrisoula K, Dunraven, El Minya, Giannis D, Chrisoula K, Kimon M, SS.Kingston, Rosalie Moller, Salem Express, SS. Thistlegorm, Ulyssis, Umbria (Sudão).

Outros naufrágios
Almirante Barroso, Aida, Barge, Blue Bell (Sudão), Carina, Cedar Pride (Jordânia), Jolanda, Numidia, Précontinente II (Sudão)