Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios

 

 

Rua das Pedras 181, Armação de Búzios - Rio de Janeiro

 

Existe mais uma excelente opção para os apaixonados por naufrágios e pela história náutica, é o Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios, de propriedade de Elísio Gomes Filho.
Depois de navegar por Cabo Frio, o acervo agora ancora firme na agitada Rua das Pedras em Búzios.
No meio da agitação da noite Búziana, o Museu Marítimo promete entreter e fornecer cultura a tantos turistas e mergulhadores que por alí circulam.

Problemas
Infelizmente o museu ainda não navega em águas tranqüilas. Segundo Elísio Gomes, uma incomoda briga com um ponto de venda de sorvetes, instalado na frente do museu, perturba seu funcionamento em tempo integral, o que muito prejudica os inúmeros visitantes que se interessam pelo assunto e circulam por Búzios.


Diversas vitrines contam um pouco da história dos naufrágios da região
através de fotos, jornais de época e
peças recuperadas dos destroços.
Acima a seção dedicada ao
Vapor Alemão Wakama

 
O mergulhador, pesquisador e estudioso, Elísio Gomes Filho é um lutador e ao longo de anos vêm travando uma batalha contra a falta de apoio à cultura e o descaso dos governantes para manter seu Museu Histórico Marítimo aberto.
Além das pesquisas e cuidados com o museu, Elísio ainda encontra tempo para escrever sobre os naufrágios, e entre seus livros estão:

Elísio Gomes Filho
Pesquisador e proprietário do museu

* História dos Célebres Naufrágios do Cabo Frio, 1993, Texto & Arte.
* A Tragédia do Magdalena,1995, Editora Litteris.
* Morte no Mar de 1997, Edição independente.

Os três livros podem ser comprados no Museu, diretamente com o Elísio. Com certeza, valerá a pena, pois sua simpatia e o bom papo rendem horas de conversa, com muitas estórias pitorescas da região.
Contatos com Elísio Gomes podem ser feitos no próprio Museu Histórico ou pelo telefone (24) 2647-4661.

 
O Museu Histórico Marítimo conta com um variado acervo de peças, que revelam um pouco da história, não só dos naufrágios da região, como de muitos navios famosos que navegaram ligando a cidade do Rio de Janeiro ao norte do estado, principalmente no período de riqueza, quando o sal e outros produtos agrícolas eram escoados por cabotagem para os principais portos do país.

Dividido em seções cuidadosamente organizadas com esquemas explicativos e legendas, o Museu Histórico Marítimo apresenta, entre outros, peças e história s de alguns famosos naufrágios da região, como: Dona Paula, Fígaro, Galgo, Harlingen, Magdalena, Paraná, Thetis e o Wakama.
As belas coleções de garrafas, pratos, partes de armas, máquinas, além de moedas, são o ponto forte do museu.
No centro do museu, o timão e bitáculo de bússola do Magdalena dominam a cena.
As diversas pinturas a óleo, que ornamentam as paredes,
reproduzem os acidentes navais que tanto marcaram a história da região.


Um rico acervo apresenta
o cotidiano dos cargueiros e
navios de passageiros que
circulavam pela região.
 

 
Outras Pesquisas Históricas do Museu

Canoa Lembrança
Foi localizada na praia de Manguinhos a canoa Lembrança, construída no início do século; sua conservação é a mais nova luta de Elísio e seu museu. A canoa foi comprada e está sendo recuperada em um estaleiro da região. Quando estiver pronta, fará parte do acervo do Museu Marítimo, como um registro da tradições pesqueiras locais.

Afundamento do Shangrilá
Uma das pesquisas desenvolvidas por Elísio Gomes foi o levantamento histórico dos eventos que causaram o afundamento do pesqueiro Shangrilá, supostamente afundado pelo submarino alemão U-199, no litoral do Cabo Frio, durante a Segunda Guerra Mundial.
Dados sobre o julgamento que levou os tripulantes do barco de pesca Shangrilá a serem considerados heróis de guerra, podem ser acompanhados pelo Site www.tm.mar.mil.br - seção ATA 31.07


Louças de companhias de
navegação como o
Lloyde Brasileiro e a
Companhia de Navegação Costeira fazem parte da mostra.
 

 

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